Este não podia falhar. Para mim, a melhor banda portuguesa. A que acompanhou e marcou infância, adolescência, vida adulta. Ressurgida e reanimada, e a jogar em casa, na deles e na minha.
E que show, meus senhores. A idade passa por eles, mas não pesa – quanto muito soma à tremenda presença de palco que tem. Sem mega produções ou coreografias, mas muita energia, carisma, e nos rostos aquela alegria genuína de ainda andarem nisto há tanto tempo e ainda arrastarem multidões de gerações várias.
Não só o fazem com esse sorriso na cara, como não se ficam por entregar serviços minímos (que provavelmente já satisfariam toda a gente) – duas horas de concerto, non-stop, puxando o público para cima e controlando o ritmo através do seu vasto repertório, da porrada ao romantismo, do protesto ao puro prazer de dançar.
Vimos também os clássicos Mundo Segundo ,que entregaram um show excelente, trascendendo o tamanho do palco secundário em que tocaram.
É daquelas coisas em que nem paramos para pensar, mas não fazia sentido nenhum já termos feito vários passeios de barco noutros países e nunca termos parado para fazer isso na incrível baía de Setúbal.
Escolhemos a Dolphin Bay, e foi uma viagem muito boa. Eles têm uma particularidade interessante: garantem sempre a observação de golfinhos – se não acontecer numa viagem, oferecem um voucher para remarcar gratuitamente noutra.
Mas aconteceu! Não vimos um grupo muito grande (há 28 golfinhos “registados” na região), mas foi incrível. Estavam claramente alimentados, porque a certa altura havia um cardume gigante de peixes à vista e eles nem lhes ligaram nenhuma, só andavam a “passear” e a saltar à volta do barco. Os guias foram explicando que existe um tempo máximo e um número limite de barcos que podem estar com os golfinhos, para não os incomodar, e que esse tempo pode até ser menor dependendo do “humor” deles.
A tripulação é toda muito prestável, fluente em várias línguas, e ainda nos ofereceram aquele moscatelzinho de lei no final da viagem.
Nota à parte: mesmo que não tivéssemos visto golfinhos, já valeria o passeio só pela vista da serra da Arrábida. Não fosse a água ser tão gelada, estaria facilmente no campeonato das Maldivas.
A minha filha mais velha é muito fã da Olivia Rodrigo. Este ano ela veio até ao NOS Alive, e eu ia cometendo um vacilo gigantesco -ofereci-lhe bilhetes para esse dia e, por descuido, marquei as nossas férias para Menorca exatamente na mesma data!
Felizmente consegui dar a volta, porque logo a seguir a Lisboa ela seguiu para Madrid, e nós fomos juntos, para compensar a ausência em “casa”.
Ficámos no hotel Vértice Roomspace, que é literalmente na rua do festival, a uns 5-10 minutos da entrada. Mais cómodo para quem vai só para o festival é impossível. O hotel é básico, mas confortável e com um preço bem justo para o que oferece.
Sobre o festival em si: não é um recinto muito grande, o que para mim é uma vantagem – é fácil situarmo-nos e saltitar de um lado para o outro. A zona da restauração é bem servida, variada e com preços menos absurdos do que tenho visto em Portugal.
Sem ser a Olivia, vimos o Finneas, que deu um show simples mas muito bom, e parte dos Glass Animals, que transmitem uma energia incrível também. Dispensámos os 30 Seconds to Mars, porque não simpatizo muito – nem com a música nem com a figura do vocalista.
Agora, sobre a figura principal: ela é, de facto, um poço de talento incrível, especialmente se tivermos em conta que tem só 22 anos. Ela canta (bem), grita (muito bem), toca tudo o que é instrumento, representa, e puxa muito, muito pela legião de fãs que tem – e não é à toa.
O que mais me surpreendeu foi que não eram apenas adolescentes e jovens a cantar de cor e salteado – eram em grande parte as mães (pais também, mas menos) a gritarem em plenos pulmões junto com filhos e filhas, numa comunhão bem comovente. Excelente também o facto de toda a banda ser feminina, e igualmente talentosa.
Pode-se não gostar, pode-se criticar a originalidade, mas o talento da miúda é inegável – é uma força e, até ver, um exemplo incrível para toda uma geração.
Este ano, para as férias de verão, escolhemos Menorca que, apesar do nome, é a segunda maior ilha balear, sempre ali na sombra da badalada vizinha Mallorca.
Não consigo fazer uma comparação justa porque em Mallorca só passámos dois dias há uns anos, meio à pressa, enquanto aqui foi uma semana inteira, com tempo e carro para explorar como deve ser. Para o nosso gosto, Menorca bateu certo com o que procuramos — Mallorca pareceu-nos mais caótica, noturna, cheia de pessoal jovem numa onda de avacalhar; Menorca, mais calma e familiar, no ritmo certo.
Começando por essa parte do carro – apostamos numa rent-a-car local, a Doncars, e foi uma aposta ganha – nada de stress com cartões de crédito ou cauções (todos os alugueres vêm com seguro completo), estavam à nossa espera à porta do aeroporto e, para devolver, foi só deixar o carro no parque. Fácil, como se quer.
Ficamos em Son Parc que, mais uma vez, encaixou na nossa onda: relativamente perto do aeroporto, acesso fácil a qualquer lado da ilha, uma praia excelente e tranquila, e com o básico à mão (supermercado, restaurantes, etc). Alojamo-nos nos Apartamentos Playa Parc, uma espécie de apart-hotel modesto, mas que faz parte de um grupo com outros hotéis ali perto, e dá acesso aos espaços comuns de todos (piscinas, mini-parque aquático, salões de jogos, etc).
O acesso à praia de Son Saura é uma curta caminhada, e quase que dava vontade de ficar só por ali, mas acabamos por explorar uma praia diferente todos os dias (e ainda ficaram várias por ver). Privilegiámos as de acesso mais fácil, mas mesmo essas eram de cair para o lado – natureza linda, areal branquinho, e uma água cristalina daquelas que não apetece sair.
Não houve uma única de que não gostássemos – Cala Galanda, Son Bou, Cala Macarella… todas brutais. Mas a nossa preferida foi Cala En Porter: pequenina, com acesso fácil (quase até à areia de carro), e com uma tasca de tapas mesmo ali ao pé, ótima e com preços justos. Comemos sempre muito bem – bem no sentido da alma, porque a parte saudável e de manter a forma também tirou férias.
A Ciutadella de Menorca também vale a visita. Tivemos a sorte de apanhar um dia menos solarengo e deu para passear na boa sem derreter. Estacionar é chato, mas a zona da Marina é mais calma (e bonita), e depois é uma caminhada curta até ao centro.
Outro passeio que também vale a pena é no porto de Mahon, no barco com fundo transparente. Há várias empresas que fazem o passeio, nós fomos na Yellow Catamarans, e superou as expectativas. Apesar de ser apenas à volta do porto, o porto em si é grande – na verdade é o maior porto natural do mediterrâneo – tem muita história para contar, e uma variedade imensa de peixes à entrada para o oceano, que formam um espectáculo incrível pelas tais janelinhas.
Resumindo – praias espetaculares a uma curta distância de avião, pouca confusão (pelo menos em Julho), uma semana de sonho, não podia pedir muito mais.
Como qualquer um pode perceber, a frequência com que actualizo esta página já teve (muito) melhores dias.
Um conjunto de atualizações automáticas das versões do wordpress e do PHP partiram o template que eu usava aqui há vários anos, e tive que alterar para o tema padrão, até ter um tempinho para resolver.
Não está horrível, mas também não está completamente funcional – não inclui algumas das coisas que eu gosto de ter aqui para navegar (categorias), as citações que curto ter no cabeçalho, etc. Sei que isto provavelmente só interessa a mim próprio, mas é o suficiente para me chatear e prometer resolver!
Normalmente, quando gosto muito de alguma banda ou artista, consigo dizer com precisão qual foi a primeira vez em que os ouvi, ou pelo menos situar mais ou menos desde quando é que os acompanho. Não consigo fazê-lo com os Imagine Dragons.
Sinto que eles entraram de forma sorrateira na minha vida e que os acompanho desde “sempre” – talvez também por terem começado a brilhar mais ou menos na altura em que fui pai pela primeira vez, e por terem continuado a lançar músicas impactantes ao longo desta década e pouco de viagem, deles e minha.
Fora o meu próprio gosto, são a banda favorita do meu filho Francisco, e não podíamos perder a oportunidade de vê-los ao vivo – apesar de no estádio “errado” para nós. Valeu muito a pena.
Deu para conhecer músicas novas, mas também revisitar os êxitos que todos conhecemos. A cereja no topo do bolo para mim foi ainda terem cantado Birds perto do fim – porque não esperava, visto não estar nas setlists que o pessoal que foi às outras cidades da tour partilhava, e por ser… não diria a minha favorita, mas a que toca de forma mais profunda. Eu achava que talvez fosse melhor deixar de gerar expectativas e evitar pesquisar antes dos concertos, mas aqui tive a prova de que não – posso ter a expectativa que for, que está sempre do lado dos artistas surpreender, se não forem padronizados em demasia.
A banda funciona obviamente bem enquanto conjunto, mas não há como fugir ao protagonismo do Dan Reynolds. A energia que ele transmite é incrível, e pode até ser que seja uma personagem, mas ele transparece mesmo muita genuinidade nas ideias que vai trocando com o público. Além disso, faz tudo, e tudo bem – canta muito bem, brinca, dança, pula, toca piano, toca bateria… muito injusto para nós, comuns mortais.
Foi daqueles momentos em que tudo se encaixa: a música certa, com as pessoas certas, no momento certo.
Já sabia que o Ryan Coogler e o Michael B. Jordan estavam com um filme novo. Sabia que era de época, que o MBJ interpretava dois papéis simultâneos (irmãos gémeos), e que, de alguma forma, a música era central à trama. Não sabia mais nada, mas sabia que tinha de ver, e de preferência no cinema.
Na verdade, procurei deliberadamente não saber mais nada – vi um post do Nuno Markl a referir que o seu amigo Filipe Melo tinha sugerido que ele fosse ver o filme sabendo o mínimo possível, e achei uma grande ideia. Confio cada vez menos na opinião coletiva do IMDb e das redes sociais desta vida. Acho que elas toldam e limitam a nossa predisposição para viver as experiências cinematográficas, e para termos a nossa própria opinião sem enviesamento.
Dito isto, é de longe a melhor parceria entre o realizador e o protagonista (se bem que é discutível quem é o verdadeiro protagonista da história…), e foi dos filmes que mais gostei de ver nos últimos anos. Por vários motivos.
Para começar, eu adoro o subgénero de filmes de vampiros, e tem sido um dos que mais levou porrada nos últimos anos com filmes de qualidade duvidosa. Surgir algo que venha contrariar essa tendência já é incrível.
Todo o elenco é muito bom e tem uma grande química em conjunto, mas não há como não destacar o estreante Miles Caton, tanto pela presença como pela tremenda voz que lhe sai da alma. Fechando os olhos, seria difícil acreditar que se trata de um rapaz de 20 anos, e não de um bluesman mais que vivido.
Apesar da inspiração em vários filmes ser óbvia (From Dusk Till Dawn, Django, e por aí vai), isso importa muito pouco quando a mistura final consegue ser tão boa, e até bastante original – a cena musical em que vários espíritos do passado e do futuro são invocados e dançam juntos é simplesmente mágica, e só por ela já vale a pena ir ao cinema.
Pela primeira vez, decidimos fazer uma pequena escapadela a sós, sem as crianças – e Veneza foi o destino escolhido.
O facto de termos tido que preparar toda a “logística” para que isso pudesse acontecer, e toda a preocupação a isso associada, levou a que nem sequer tivéssemos feito grande preparação ou tido tempo para gerar expectativas. O que, no fim, teve o seu lado bom – foram bem superadas.
Veneza é um cliché por excelentes motivos. É belíssima. A arquitetura tradicional está completamente preservada, e o simples facto de não haver trânsito automóvel, e de tudo o que é essencial se “transformar” em via marítima – barco polícia, barco ambulância, barco táxi, barco camião do lixo… e por aí fora – já é suficiente para deixar qualquer pessoa não habituada a essa realidade absolutamente deslumbrada.
A experiência começa logo no aeroporto (Marco Polo), que desemboca diretamente na água.
Alguns passos por um túnel e temos à nossa disposição os táxis aquáticos ou os shuttles que nos transportam até às ilhas – são um pouco demorados (cerca de uma hora até à ilha “principal”), mas muito mais baratos, e foi por aí que fomos.
Ficámos na região de Castello, no Palazzo Schiavoni – mais um edifício tradicional convertido em alojamento, muito confortável, suficientemente perto de várias atrações para irmos sempre a pé, mas ao mesmo tempo suficientemente afastado para ser um sítio tranquilo.
Mais do que os monumentos – que são de facto impressionantes – o ponto alto foi mesmo deambular livremente pela cidade, meio sem rumo nem destino. É fácil orientarmo-nos, com placas frequentes a indicar “Per Rialto” ou “Per San Marco”, que funcionam como bússolas improvisadas para perceber mais ou menos onde estamos e para onde vamos.
Ficamos na dúvida se valia mesmo a pena fazer um passeio de gôndola ou não, até porque o tempo estava relativamente instável e uma chuva miúda ia caindo com frequência, mas no dia despedida decidimos não “ir a Roma sem ver o papa”, e acabou por valer a pena para ter mais essa experiência, e aprender um pouco mais sobre a história desses famosos barcos.
Comemos muito bem em praticamente todo o lado, mas destaco dois sítios:
🍝Baccarandino, pertíssimo do nosso alojamento — comida típica italiana numa versão mais contemporânea. A Irina comeu a melhor carbonara da vida, com um bacon de textura surpreendente e que derretia instantaneamente na boca.
🍕Uma pizzaria bem no centro chamada Antico Forno — nada fancy, só um pequeno balcão onde servem o que eles chamam de Pizzaccia, pizza em pão de focaccia. Não sei se é insultuoso para os mais puristas, mas achei incrível. Servem também um tiramisù caseiro delicioso (e nem sou – ou era – muito fã de tiramisù).
Fora alguns tours específicos que iam aparecendo, não apanhámos grandes multidões, o que foi excelente e contribuiu muito para termos adorado a experiência. Acho que mesmo em épocas de maior afluência, uma opção excelente para “fugir” da multidão é visitar as ilhas mais pequenas de Burano e Murano.
Pode ser num tour de barco específico, ou simplesmente apanhando os vaporettos (os “autocarros” marinhos da cidade). A primeira destaca-se pela arte tradicional do vidro soprado; a segunda, pelas casinhas coloridas — dizem que essa tradição surgiu da necessidade dos pescadores identificarem as suas casas quando regressavam de madrugada, com pouca luz.
Em suma, vale muito a pena conhecer a Sereníssima. E diria até que vale a pena revisitar e rever um dia.
Foram necessários 20 anos para eu assistir a um novo filme de Walter Salles. Sei que houve outros pelo caminho, mas o último que vi foi Diários de Motocicleta. Também foram precisos vários prémios, nomeações e um tremendo hype para que um filme brasileiro chegasse ao circuito comercial dos cinemas portugueses – e não me queixo. Venham mais!
Indo direto ao ponto: o hype é mais do que merecido. O filme é incrível. Nem sei bem por onde começar, de tantas coisas que me pegaram. Mas uma coisa é certa: Ainda Estou Aqui é tenso. Muito tenso. Por mais que comece em um clima de farra e alegria, desde os primeiros minutos há uma sensação incómoda de que algo dramático está por vir. O filme carrega esse peso de maneira sutil, sem recorrer a choques visuais explícitos. Não vemos muita violência direta, mas a sentimos no ar, na atmosfera carregada, nos silêncios.
O elenco inteiro está impecável mas, claro, o destaque absoluto vai para Fernanda Torres. Sua interpretação da mãe que segue em frente, tentando manter alguma normalidade para a família em meio ao caos, é simplesmente extraordinária. Há algo de profundamente real na forma como ela nos envolve na jornada, sem exageros, sem explosões emocionais forçadas. É contida, como quem está apenas sobrevivendo – e talvez por isso mesmo seja tão impactante. Qualquer um que tenha uma família consegue se ver naquela personagem, sentir a sua dor.
A trilha sonora também merece um elogio à parte. Ela acompanha perfeitamente essa montanha-russa emocional, oscilando entre momentos de festa e de pura angústia.
E, por fim, o que torna Ainda Estou Aqui ainda mais poderoso é o fato de ser uma história real. Tão próxima de nós, tanto no tempo quanto na evocação de eventos ou ideias mais recentes. Quer se goste ou não do filme, é impossível sair indiferente. Ele deixa marcas, provoca reflexões – e, talvez, seja essa a sua maior força.
Como parte da graça no caminho é aquilo que comemos e bebemos, planeamos fazer paragens para almoçar na ida e na vinda, e essa última calhou de ser na Taberna do Adro, que conseguimos reservar com antecedência, depois de uma tentativa anterior frustrada.
Eu já não sei bem onde ouvi falar da Taberna, mas penso que em alguma das páginas de gastronomia que sigo no Instagram. Nem sei bem por onde começar para descrever a experiência incrível que tivemos, mas a palavra que me vem mais à cabeça é simplicidade, na sua forma mais bonita.
A Taberna do Adro fica em Vila Fernando, uma muito pequenina povoação do município de Elvas, tipicamente alentejana na pacatez e na branquitude das suas casas e ruas. Meio escondida numa destas, fica a Taberna, e assim que entrei, não sei bem explicar porquê, percebi logo que ia ser bem recebido e, mais importante ainda, bem alimentado.
O espaço em si é pequenino (daí ser obrigatória a reserva) e muito acolhedor, complementado com a simpatia de quem nos serve e da própria cozinheira, que também faz questão de trocar impressões com os visitantes.
Começamos com uma Tiborna que é a entrada de especialidade da casa, servida num formato de Jenga. Pão, azeite, alho. Simples, maravilhoso.
A refeição principal foi Carne de Alguidar e Galinha Tostada, acompanhadas com uma trilogia de Migas – Migas de Batata, de Couve-Flor e de Tomate – todas incríveis e a conquistar cada um de forma diferente – a de tomate foi a que me conquistou, à Irina, a de couve-flor. Ambos os pratos também maravilhosos, mas nota especial para a Galinha, por se tornar delicioso algo tão simples, e pelo trabalho que se nota na forma como ela “aparece” desfiadinha no nosso prato.
Para terminar, Cericá com ameixa, Encharcada de Ovos e Tarte de Requeijão. Mais uma vez, difícil escolher, mas a Tarte de Requeijão era realmente de outro mundo, no sabor e na própria textura, em que sentiam-se ainda pedacinhos de requeijão a derreter na boca, junto com a massa.
Nota final, o preço foi irrisório para a quantidade e principalmente a qualidade da comida de que desfrutamos. Comemos por menos de metade do preço do que pagamos no Algarve, por uma experiência várias vezes mais especial.