Andanças

Zambujeira do Mar

Primeira viagem a três que fizemos, sendo que não nos sentindo confortáveis com andar de avião nesta altura nem com ficarmos a grandes distâncias do lar, escolhemos a Zambujeira do Mar para passar uns dias, e para uma grávida de primeira viagem relaxar um bocado do stress destes primeiros tempos.

E a Zambujeira leva um bom pregnancy seal of approval. Quase tudo o que aqui escrevo é uma transcrição completa das recomendações do meu amigo Torre, devidamente comprovadas in loco.

Comecemos pelo caminho. O Google Maps recomendava sair em Aljustrel na A2, mas o dito Torresmo recomendou sair antes, em Grândola Vila Morena, e ir por Sines e Vila Nova de Milfontes que é quase sempre em frente, evitando as curvas e contra-curvas de Santiago e do Cercal, propícias aos enjoos matinais da mulher amada.

Ficamos na Herdade do Sardanito da Frente, que é agradável, calmíssima, espaçosa e com um preço honesto para o que oferece. Fica bastante perto da Zambujeira em si e do “abastecimento” em São Teotónio. É bastante melhor localizada que o badalado ZMar, por exemplo, e fornece pão alentejano quentinho pela manhã e fruta colhida nos diversos pomares da herdade, extrema e deliciosamente roubável pelos mais audazes (que não nós, claro).

E das praias da Zambujeira pouco a dizer, todas belíssimas. Só vimos a dos Alteirinhos de cima, porque a escadaria também não animou a gestante. Isso ou a perspetiva de uma praia naturista me levar a ficar peladão em público. O Jorge Palma terá escrito a música abaixo vestido ou em pelota? Fica pra pensar.

O único senão que nos tinha sido avisado era a falta de alternativas boas/baratas para comer. O Restaurante “O Manel” safa-se, o peixe da “Ti Vitória” leva um nim, era fresco mas caro e com um serviço muito demorado. A pizzaria Casino da Ursa já leva um Bom+, com umas belas saladas de polvo ou de ovas para abrir o apetite, um ambiente agradável e um preço razoável.

Lamento não ter provado o famoso marisco da Azenha do Mar (proibido para a grávida, faria de mim um torturador sádico), vai ficar para pensar.

 

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Dublin, the end

O último dia só deu mesmo para apanhar o autocarro e ir embora!

Dublin é uma cidade que vale muito a pena para um short-break, e penso que não mais do que isso, pois percorre-se e vê-se bem em poucos dias, apesar de não ter visto ou feito algumas coisinhas que gostaria, nomeadamente a relíquia que é o Book of Kells, um joguinho de rugby ou de futebol gaélico, um espectáculo musical qualquer que fosse, o Phoenix Park, o interior de algumas catedrais e museus… fica para uma passagem breve quando voltarmos para conhecer mais do resto da Irlanda.

Resumindo, por aquelas bandas podemos encontrar gente alegre, um sotaque castiço, excelentes histórias, boa música, bom ambiente e boa cerveja. Fica pra voltar.

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Dublin, day two

Nesta noite e na do dia anterior ainda estivemos em Temple Bar, a zona noturna mais popular da cidade. Não desfrutamos tanto quanto esperado dos seus pubs por três razões: o cansaço, o orçamento apertado (uma pint custa sempre de 5 euros para cima) e o fato da cidade estar completamente a abarrotar de gente, nomeadamente gente de saias, devido ao Irlanda x Escócia do Six Nations que ocorreu no domingo.

Ainda fizemos uma refeição num destes pubs só naquela de experimentar e por ser “barato” para os padrões (10€ por pessoa com bebida), que só serviu para confirmar que a comida para aqueles lados não é mesmo grande espingarda, um irish beef para a Irina que não sabia a nada, e um bacon roll (estufado e não frito) para mim que a nada sabia.

De qualquer das formas, é sempre uma zona a visitar, os pubs já não são tão tradicionais quanto isso mas contém parte dos seus elementos históricos, é bastante animada (muitas personagens curiosas) e tem músicos de rua a cada 50 metros. Aos sábados de manhã há também feiras de artesanato e de comida, sendo que nestas últimas já se degusta qualquer coisinha de jeito.

Estivemos na Guinness Storehouse, e esta é visita obrigatória para qualquer pessoa, mas ainda mais para quem gosta de uma boa cerveja preta. Bastante memorabilia engraçada da marca, algumas explicações sobre a história e os processos antigos e atuais, e uma pint de oferta, que deve ser preferencialmente bebida no Gravity Bar, o último andar do sítio, com vista panorâmica de 360 graus sobre Dublin. Mais uma vez, nem nos conseguíamos mexer lá dentro com tanto escocês, mas lá deu para beber e ver as vistas.

Descobrimos que trabalhou lá um gajo que me arreliou na faculdade e que ainda arrelia a Irina, William Gosset, que inventou a distribuição estatística T-Student. Ele usou o pseudónimo “Student” porque a Guinness proibia que os seus empregados publicassem papers de qualquer espécie, com medo que divulgassem segredos da marca.

Depois de mais umas caminhadas valentes, uma visita ao St Stephen’s Green e ao  Oscar Wilde (The Queer with the Leer ou The Fag on the Crag) no Merrion Square, ouvimos diversas gaitas de foles, saias e verdes e brancos alegres a dirigirem-se ao estádio Aviva. O hooligan reprimido que há em mim não resistiu à imagem de claques verdes e brancas a dirigirem-se a um estádio, e lá fomos atrás deles sentir o ambiente, lamentando não ter bilhetes, fosse para sentir a verdadeira essência da coisa ou para vender a um preço que pagasse a viagem a um dos muitos adeptos desesperados que gritavam por bilhetes.

Ficou pra pensar.

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Dublin, day one

Uma coisa que não referi na introdução anterior é que andamos sempre a pé, só utilizamos o autocarro para ir e vir do aeroporto.  Foram umas valentes caminhadas a esticar as hérnias de me wife, mas é uma cidade altamente “andável”.

Começamos estas caminhadas com uma walking tour de que ouvimos falar no hostel, que é gratuita (yes), e é muito, muito boa. Faz parte deste conceito que já existe em algumas cidades da Europa (para quando uma em Lisboa?) e é realmente excelente. O nosso guia foi o Robbie, e não consigo imaginar que exista melhor; extrovertido, gozão, entusiasta e com um conhecimento histórico enciclopédico da cidade (e das cidades dos “convidados”, apesar de não ter larachas sobre Portugal na manga).

Recebemos uma enorme injeção de informação, da qual vou enumerar apenas algumas curiosidades, as restantes ficam para conferirem in loco:

Os irlandeses são um bocado portugueses

Durante a primeira guerra mundial, os irlandeses, desejosos de obter a independência da Inglaterra (como em grande parte da sua história), foram pedir ajuda aos alemães. Como estes não curtiam os ingleses, enviaram com gosto um barco com 20000 fuzis e 4 milhões de munições. Os alemães, como são alemães, chegaram ao local combinado a horas. Os irlandeses, como são irlandeses, chegaram dias depois, já com os alemães descobertos e capturados pelos ingleses.

O monumento Spire of Dublin (ou The Erection at the Intersection, ou ainda The Stiffy by The Liffey), no meio da O’Connell Street, foi construído tendo em vista as comemorações da viragem do milénio, mas só ficou pronto… em 2003.

Acho que não preciso explicar a comparação.

Os irlandeses não curtem mesmo os ingleses

Conforme referi, sempre que possível, ao longo da história e desde o século XII, lutaram para obter a separação dos ingleses. Atualmente, sempre que podem, fazem piadas sobre eles.

Por exemplo, a Ha’penny Bridge (contração de half penny, o quanto custava atravessá-la) foi construída pela empresa Harland and Wolff, a mesma que construiu o Titanic. Ao contrário deste, a ponte nunca caiu porque não é conduzida by an Englishman.

O Saint Patrick’s Day foi inventado pelos americanos

Ok, não o dia em si, que é dos mais tradicionais (apesar do Saint Patrick afinal nem ter lá nascido) mas a forma como é atualmente celebrado. Até há cerca de 20 anos atrás, era um feriado estritamente dedicado à religião, sendo o único dia a par do Natal em que os pubs não podiam abrir. Os emigrantes irlandeses em Nova Iorque, Boston e afins começaram a usá-lo para beber até vomitar, e os que lá ficaram agradeceram quando o governo se rendeu.

É semana que vem e quase já não se fala em outra coisa.

Os U2 são vingativos

Os U2 são donos de vários pubs e outras propriedades em Dublin. Reza a lenda que, após um dos primeiros ensaios da banda, o Bono e o The Edge estavam à procura de um sítio sossegado para beber um copo e tentaram fazê-lo no The Clarence Hotel. Foram expulsos pelo funcionários, que alegaram que eles não eram do tipo de pessoa que mereciam ser servidas no Clarence. Eles fizeram um escândalo e prometeram que, quando fossem ricos, comprariam o hotel e despediriam os funcionários. Cumpriram.

Gravaram lá no telhado o clip de A Beautiful Day.

O Castelo de Dublin não é um Castelo

Neste momento o Dublin Castle é simplesmente um conjunto de edifícios dispersos, sendo que a única parte remanescente da original construção de meados de 1200 é uma torre, a Record Tower, que serviu de prisão e proporcionou uma fuga à La Shawshank Redemption de Red Hugh O’Donnell (eles pronunciam Redju).

Tem também uma “senhora justiça” que ao contrário do habitual, não está vendada (não é cega), tem uma balança que pende mais para um lado quando chove e que está de costas para a cidade. Segundo dizem, personifica bem a (in)justiça irlandesa, ou para terminar:

There she stands at her station, with her eyes to the ground and ass to the nation.

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Dublin, day zero

Não foi por preguiça nem por me chatear com o telemóvel que não fiz o diário de viagem em tempo real, simplesmente esqueci o adaptador de corrente em casa e andei sem bateria estes dias. Até soube bem.

Nos próximos dias vou transpondo o relato que fiz mentalmente e no moleskine, mas digo desde já que valeu a pena.

Quase não vimos sol mas também não apanhamos muito frio nem chuva, estiveram sempre à volta de 17º. O Dublin Central Hostel é decente e baratucho, o staff é bastante simpático (como quase toda a gente em Dublin) e tem uma cozinha muito boa para o preço que cobra. É também central (como o nome indica) e prático para se apanhar uma bebedeira em Temple Bar, sendo o caminho de regresso literalmente sempre em frente.

No primeiro dia chegamos tarde mas deu para aprender que Dublin é Baile Átha Cliath em irlandês, confirmar desde logo que os irlandeses são dos povos mais simpáticos da Europa, e para fechar a noite receber uma tentativa de assédio… de um indiano, no primeiro fast-food em que entramos. Tive a impressão que ele me fazia olhinhos, e confirmei-o quando no fim ele deu duas palmadinhas no saco e disse “I packed extra chicken wings just for you“. Ninguém me manda ser bonito.

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Guias de Viagem KLM

Esta é digna de realce, por ser algo completamente gratuito. No site da companhia aérea KLM, podem escolher uma cidade, preencher um formulário com os vossos gostos particulares e receber um guia de viagem personalizado em casa (cheio de mapinhas do gmaps), sem pagar um tusto.

De nada.And now something completely free: on the KLM website, you can choose a city, fulfill a form with your particular preferences and receive a personalized travel guide on your home, without paying a nickel.

You’re welcome.

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Madeira

Durante a semana passada estive mais uma vez na pérola do atlântico com a mulher amada, e ainda a sobrinha e a cunhada mais nova.

Como grande parte dos sítios que lhes mostramos já aqui foram descritos em relatos anteriores, vou só falar de duas “novidades”:

Parque Temático de Santana

Só peca por ser algo caro (10€/8€ crianças) para o tamanho e o número de atrações que tem, mas tudo o que tem é cuidado e bem feito. O espaço é agradável, os funcionários extremamente simpáticos e prestativos, e as atrações são todas bastante educativas de uma forma divertida, sem serem maçadoras.

Destaco o “teatro virtual” raízes da madeira, um teatro feito com projecções sobre a história da ilha desde o descobrimento até aos dias de hoje (com algumas histórias bastante interessantes, como o grande saque de piratas ao Funchal a 3 de Outubro de 1566), o típico comboio de parque de diversão “à descoberta das ilhas” e as réplicas perfeitas (exteriores e interiores) das casas de Santana.

Quinta do Santo da Serra

Um segredo bem guardado, que ao contrário do anterior, é inteiramente gratuito. Nem apanhei bem se o nome oficial é mesmo Quinta do Santo da Serra, mas é o antigo Parque Blandy, e está mesmo no centro da freguesia, a seguir da igreja. Animais (estilo quinta pedagógica), imensa vegetação devidamente cuidada e catalogada e miradouros deslumbrantes. Grande lufada de natureza e ar fresco.

Fica pra voltar.

 

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Andanças, Desportadas

Invasão: Halla Madrid!

Bom, se a ida a Liverpool já me tinha deixado extasiado, nesta a Madrid fiquei completamente fora de mim!

Vamos por partes então. Pela primeira vez voei pela Iberia. O avião não tem muito que se lhe diga, a simpatia do pessoal é que, pela primeira vez, deixou muito a desejar. Sempre tive a impressão que a simpatia fosse requisito primordial para andar nestas lides aéreas, mas aí está a excepção à regra. A viagem em si não tem história, porque de Lisboa a Madrid é um tiro.

Chegados àquela enormidade que é o Aeroporto de Barajas, apanhamos o metro até Nuevos Ministerios, de onde mudamos de linha para sair em Tribunal. Ao longo desse percurso, fomos ouvindo várias palavras de incentivo, de adeptos do Real, como não podia deixar de ser. Como já tinha constatado em Inglaterra, sentimo-nos sempre mais apoiados no estrangeiro do que no nosso próprio país.

Seguimos a pé por esse centro comercial a céu aberto que é a Calle Fuencarral até Puertas del Sol, onde estava uma feira gastronómica em que aproveitamos para nos aviar com uma bela sandes de Presunto (Jamon!) Pata Negra de Salamanca e um copito de vinho, de oferta. Uma coisa que me impressionou foi a quantidade das chamadas profissionais do prazer, vulgo putas, que por lá andavam ao ataque, às portas das lojas, logo de manhã cedo, não tinha essa ideia da última vez que por lá andei.

Prosseguindo a jornada, assentamos arraiais na Plaza Mayor, que era o ponto de encontro dos sportinguistas para receber a escolta policial até ao estádio. Encontramos um supermercado refundido que vendia a cerveza a 60 cêntimos, enquanto os nossos compatriotas desembolsavam 2 euros para abrirem a pestana. O ambiente começava a animar aos poucos, com apenas algumas dezenas de leões e algum pessoal do directivo a ensaiar a festa que se seguiria.

Por volta das quatro horas a Plaza Mayor já era completamente nossa, e a chegada do autocarro da Torcida Verde deu o mote para nos juntarmos todos para a descida até ao estádio Vicente Calderón. E essa, meus amigos, foi qualquer coisa de indescritível! Dois quilómetros percorridos com cerca de duas milhares de almas (dizem que no estádio éramos cerca de cinco mil) a gritarem em uníssono e cheios de orgulho o seu amor ao clube. Os espanhóis assomavam às janelas completamente surpreendidos por tamanha invasão.

Já a chegar ao estádio, o único ponto negativo da história: a determinada altura, devido a uma picardia entre meia dúzia de pessoal e um carro com adeptos do atlético, a Guardia Civil decidiu varrer a rua toda à bastonada, agredindo indiscriminadamente quem passava. Eu levei uma cacetada em cheio na “nalga” direita, para abrir a pestana (agora já posso dizer que, entre outras coisas, já levei no rabo pelo Sporting…), comecei a fugir, caí, e para não me armar em parvo de tropeçar assim à toa levei mais uma na perna, de borla.

Belos animais esses senhores, mas enfim, lá chegamos e fizemos a festa dentro do miserável Calderón, um estádio do piorzinho que já vi, ao nível de um Paços de Ferreira, sem desprimor para os castores. Há muito tempo em que não passava os 90 minutos de pé à molhada, foi engraçado. Uma nota para o grande Sá Pinto, que mais uma vez marcou a sua presença no meio da multidão. À parte do que quer que se tenha passado, um coração de leão destes faz imensa falta lá dentro, mas isso fica pra pensar.

Quem quiser confirmar uma pequena reportagem deste dia (completamente toldada pela euforia),  é só clicar aqui. Até onde mais irei por este clube?

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England, the end

Bom, lá tivemos nós que regressar à base. Acaba por ser sempre frustrante visitar Londres, porque nunca saímos satisfeitos, nunca vemos tudo o que queremos, esta cidade tem muito, muito para oferecer. O que vale é que sabemos que havemos de por lá passar novamente.

De Liverpool não tenho muito a dizer, mas para quem ama o futebol, é sem dúvida uma cidade a visitar: respira-se futebol, a rivalidade entre os reds e os toffees está sempre a pairar no ar (até os caixotes do lixo são de cores diferentes consoante as ruas), em cada esquina há um pub a dar a bola ou uma casa de apostas, contagia.

De mais, tenho a dizer que até agora, a semana toda, não tínhamos visto neve a valer, só aquela neve falsa misturada com chuva a que os ingleses chamam sleet. Hoje de manhã, como atesta a foto, ficamos todos entusiasmados porque acordamos com um valente nevão em cima, por todo o lado no caminho até Luton só se via era neve.

O entusiasmo arrefeceu assim que chegamos ao aeroporto: 3 voos da easyjet já tinham sido cancelados, e todos os restantes não tinham estimativa de partida, por todo o lado o alvoroço e o rumor de que todos os voos seriam cancelados porque a pista estava coberta de neve. Felizmente a perspectiva de passar uma noite à Tom Hanks não se confirmou, e lá voamos, 5 horas depois do previsto.

E cá estamos, e lá se foram as férias, e tudo o que é bom acaba depressa e etc. Mês que vem bem podia ser Agosto.

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London, Day 6

Como eu tinha dito, chegou a vez dos chineses celebrarem o ano novo. Este ano que entra é o do Tigre, que até é o nosso signo chinês (meu, da Irina e de todo o pessoal de 1986).

Apesar da chuvinha foi um dia de festa, e isso notou-se desde cedo logo à porta de casa, com uma forte batucada e um dragão dançante a parar em tudo o que era loja e restaurante chinês e a cortar um legume que não percebi bem o que era, para dar sorte.

Este jornal era interessante

Chinatown estava especialmente representativa da China natal, mas não era por causa dos chineses, era a sobrelotação! Eram algumas dez mil pessoas por quilómetro quadrado. Os chineses em si aproveitavam mais para fazer negócio, vender estalinhos de carnaval, tigres de papel e uns bolinhos fritos.

Eu em Trafagal a fazer cara dum chinês à espera que me digam que isto é cara dum jap afinal

Estivemos grande parte da tarde em Trafalgal Square a ver os diversos números de variedades dos chineses: danças, lutas, cânticos e stand-up à chinesa (intragável esta parte).  Não ficamos a tempo dos fogos de artifício, mas foi bonita a festa, grande ambiente.

Tudo neste dia soou a despedida: quando chegamos à base, estava um irlandês no pub à nossa frente a cantar Loosing my religion, dos REM. Ficou pra pensar.

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