Sonoridades

Beyonça

Antes de mais, estou proibido de comentar quaisquer aspectos além dos musicais, cenográficos e técnicos. Também, nem preciso.

Vou começar a análise com duas posturas tipicamente portuguesas:

A maior estrela mundial do momento teve aí, e eu tive lá; um bocado de longe, mas tive. A cagança.

A organização foi uma merda, tive que me dirigir a 3 balcões diferentes para poder levantar o bilhete, e o espectáculo começou 1 hora e tal depois do previsto. A ânsia de falar mal.

De resto, e apesar de o som estar muito distorcido de onde nós estávamos, dá para ver que a mulher canta muito, muito, muito, e mexe-se talvez ainda mais; o palco parecia pequeno, mas deu para fazer muita magia com os ecrãs, as luzes e as engenhocas, havendo inclusivé uma parte em que ela saiu a voar (!).

Por vezes algum espalhafato a mais e até um certo mau gosto, uma armadura com pele de onça que deve ter sido inspirada nos thundercats, e um aproveitamento da imagem do Barack um bocado forçado, mas aceito; é disto que o povo gosta.

Os momentos mais belos foram os mais simples, como Ave Maria ou Listen. Engraçado relembrar as Destinys Child, e enfiar Alanis Morisette (Oughta Know) no meio do mega-hit If I Were a Boy.

Por fim, os parabéns a você aos aniversariantes presentes, e uma revelação: “Lisbon, I’m yours”. A Beyonce é nossa, quem quiser que VÁ VUSCÁ-LA!

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