Baixa Terapia. Eis que quatro anos depois de o termos visto no mesmo teatro, voltamos a ter o privilégio de ver uma peça produzida e protagonizada pelo grande António Fagundes (e família “alargada”), e que está em cena no Tivoli até ao final de Outubro.
Três casais frequentam habitualmente (e em separado) sessões de terapia com uma psicóloga, mas ao chegarem ao consultório percebem que não só esta não está presente, como terão que fazer uma terapia de grupo com os restantes casais que não conhecem, seguindo as instruções preparadas pela terapeuta e deixadas em envelopes no consultório.
Inicialmente a coisa começa meio morna, mas sem nos darmos conta começa a descambar completamente e a entrar numa espiral de discussões absolutamente caóticas e que chegam a ser cruéis, de tão hilariantes; há muito, muito tempo que não me ria tanto com uma peça de teatro, e o melhor de tudo é que a peça não só sucede nessa vertente, como aborda dessa forma uma quantidade absurda de temas delicados, com direito a verdadeiro golpe de teatro no final. Obrigado, família Fagundes!