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2009

Toca a fazer balanço de 2009. Para mim, o ano da crise foi um grande ano.

Revisitei a Serra do Gerês com a mulher amada.

Assisti ao vivo a dois jogos dos meus sonhos: Brasil-Itália, em Londres, e Costa-Sporting, em Belém.

A Eye View Design mudou-se enfim para o Madan Parque.

Representaram uma obra-prima do Chico Buarque em Portugal.

Oficializaram a morte do Michael Jackson.

Revisitei as minhas origens na ilha da Madeira com a mulher amada.

Vi-me livre do meu principal algoz: as minhas amígdalas assassinas.

O Bento XVII, que era forever, finalmente foi corrido do Sporting. O Barça limpou tudo o que havia para limpar.

Comecei a fazer a tese de mestrado. Ganhei, em consequência, uma bolsa de investigação.

Eu e a Irina ganhamos mais um belo sobrinho.

Vi o Sérgio Godinho, o Fausto e o Zé Mário Branco juntos.

O Tarantino lançou um filme valente. A propósito, morreu o Carradine com uma corda enrolada aos tomates. Morreu muita gente este ano, como em todos os outros.

Foi bom, não me posso queixar. Já tenho ideia do que espero escrever no fim de 2010, resta saber se terá corrido igualmente bem.

Inté!

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Desafio de fim de ano

Beber dois pints de Guiness e cantar isto sem enganos:

In the merry month of June from me home I started,
Left the girls of Tuam so sad and broken hearted,
Saluted father dear, kissed me darlin’ mother!
Then drank a pint of beer, tears and grief to smother
Then off to reap the corn, leave where I was born,
Cut a stout black thorn to banish ghosts and goblins!
Bought a pair of brogues rattling o’er the bogs
And fright’ning all the dogs on the rocky road to Dublin!

(Chorus):
One two three four five,
Hunt the hare and turn her down the rocky road
And all the way to Dublin, whack follol de rah!

In Mullingar that night I rested limbs so weary
Started by daylight next morning bright and early
Took a drop of the pure to keep me heart from sinking;
That’s a Paddy’s cure whenever he’s on drinking
See the lassies smile, laughing all the while
At me darlin’ style, ‘twould set your heart a bubblin’
Asked me was I hired, wages I required
Till I was almost tired of the rocky road to Dublin,

(Chorus)

In Dublin next arrived, I thought it’d be a pity
To be soon deprived a view of that fine city.
So then I took a stroll, all among the quality;
Me bundle it was stole, all in a neat locality.
Something crossed me mind, when I looked behind,
No bundle could I find upon me stick a wobblin’
Enquiring for the rogue, they said me Connaught brogue
Wasn’t much in vogue on the rocky road to Dublin,

(Chorus)

From there I got away, me spirits never failing,
Landed on the quay, just as the ship was sailing.
The captain at me roared, said that no room had he;
When I jumped aboard, a cabin found for Paddy.
Down among the pigs, played some hearty rigs,
Danced some hearty jigs, the water round me bubblin’;
When off Holyhead wished meself was dead,
Or better for instead on the rocky road to Dublin,

(Chorus)

The boys of Liverpool, when we safely landed,
Called meself a fool, I could no longer stand it.
Blood began to boil, temper I was losing;
Poor old Erin’s Isle they began abusing.
“Hurrah me soul!” says I, shillelagh I let fly.
Some Galway boys were nigh and saw I was a hobblin’,
With a loud “hurray!” joined in the affray.
We quickly cleared the way for the rocky road to Dublin,

(Chorus)

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Cinemadas

Sherlock Holmes

Ora bem,

É um facto que é coisa rara blogar alguma coisa ultimamente; outro facto é que é coisa rara eu me dedicar aos prazeres da cinefilia ultimamente. Juntando a sede à vontade de beber, mato dois cajados com uma coelhada só e junto o inútil ao agradável.

O parágrafo anterior é coisa parva, e não tem ponta por onde se lhe pegue. Este filme que vi ontem até que nem é coisa muito parva, e pode eventualmente suscitar imensa ponta, mas assenta sob o mesmo princípio: o da adaptação livre.  Gosto de uma boa adaptação livre que se esteja a cagar para os puristas, e esta até nem é má.


exemplo suscitador de ponta, à direita

É uma adaptação divertida quanto baste, tem acção, comédia (nem sempre de bom gosto), gajas boas e gajos bons, estilo (ritchie) e uma bela banda sonora. É entretenimento bem feito, que também é coisa rara nos dias que correm. Ainda não é o tal do great comeback do Ritchie (que também não foi com RocknRolla,) mas cheira bem, não cheira a Madonna. Ficamos à espera.

Não, não tenho vontade nenhuma de ver o Avatar.

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Só porque sim

Santa T

Andaram aí hoje a reclamar que eu não tenho blogado nada ultimamente. Para assinalar a quadra natalícia, aqui fica a informação inútil: cai neve no meu blog. Hohoho!

E mais informo que as pizzas da Maritaca são as melhores de Lisboa e arredores. Sou capaz de matar por um bom catupiry.

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