“Bebé real já nasceu. É rapaz e está de boa saúde” – in Diario de Notícias
“Alguns sectores condenaram os gastos com este bebé real” – in Público
Pergunta:
Os outros bebés são falsos?
“Bebé real já nasceu. É rapaz e está de boa saúde” – in Diario de Notícias
“Alguns sectores condenaram os gastos com este bebé real” – in Público
Pergunta:
Os outros bebés são falsos?
Alguns de vocês terão acompanhado a compra do primeiro carrinho da Carolina, e o quanto ficamos contentes com o mega-desconto que apanhamos.
Pois bem, quase 6 meses de uso depois, decidimos comprar outro.
Não podemos falar muito mal do anterior em relação custo-benefício, mas a verdade é que ele está a uma grande distância de ser considerado um bom carrinho, a nível de qualidade de construção, de conforto, de praticidade e de durabilidade . Não lhe demos tanto uso assim para o desgaste que ele já apresenta.
Outro factor que também desconsideramos foi a protecção que o carrinho oferecia, a nível das condições atmosféricas, factor esse que se tornou ainda mais visível num local com um clima tão complicado quanto o Irlandês.
Assim, aconselho pais e futuros pais a ponderarem melhor do que o que nós fizemos na compra do vosso carrinho de bebé.
Actualmente, e depois de um mês de uso intensivo, não podíamos estar mais satisfeitos com a aquisição do Quinny Buzz, que nem é da gama mais alta da marca. Nota-se claramente que a baby vai bem mais confortável, é bastante mais leve, mais prático (abre e fecha com um clique, o que é excelente para não sermos barrados no Dublin Bus quando o lugar de carrinhos já está ocupado), e dá-nos muito mais confiança para passear com ela para qualquer lado, sejam quais forem as condições atmosféricas. Traz de origem uma capa de chuva/vento que não precisa de instruções e deixa a criança completamente protegida e bem ventilada. A única queixa que tenho até ao momento é o tamanho do cestinho, demasiado pequeno para quem está acostumado a trazer as compras no carrinho!
A boa engenharia faz a diferença.
PS: Ter uma criança altera completamente os vossos desejos de consumo. Há dois anos atrás sonhava com e-readers, tablets, smartphones e outros gadgets que tais, agora é próximo acessório do Quinny, cadeirinha automóvel, cadeira de alimentação…
Este fim de semana decorre aqui em Dublin o Street Performance World Championship 2013, no Merrion Park.
Diz que amanhã a onda de calor já desvanece, mas mesmo assim acho que é de aproveitar. Organização muito boa para um evento de entrada gratuita, cheio de animação, barraquinhas de doces e de churrascada, num verdadeiro circo (sem animais, felizmente) ao ar livre.
Tirando os animadores avulsos acabamos por só ver a performance de um dos finalistas, o duo australiano “The Doogans“, um casal ainda mais pirado do que os pais da Carolina.
Falando nessa menina, uma nota para a tamanha sorte que temos com ela. Para onde quer que a levemos, pelo tempo que seja, a confusão que for, ela encara tudo sempre com boa disposição e aquele sorriso de derreter papai e mamãe.
Great stuff.
Esta sexta-feira, no WC do escritório, ouvi dois colegas irlandeses a comentarem, bastante animados (eu ia dizer excitados mas soava mal, dois homens num urinol) que vinha aí uma “heatwave” para este fim de semana, heatwave essa que poderia levar a temperatura a chegar até uns absurdos… 24ºC! Perdoai-lhes senhor, que eles não sabem o que é calor a sério…
Particularidades do verão irlandês à parte, a verdade é que o sábado esteve mesmo solarengo e agradável, e aproveitamos para conhecer um bocado do (gigante) Phoenix Park e do Dublin Zoo.
Se fosse entrar em comparações com o Jardim Zoológico de Lisboa provavelmente ia sair um balanço negativo deste passeio, porque temos realmente na capital portuguesa um zoológico excepcionalmente bom e repleto de actividades. Ainda assim, este é muito agradável, muito verde (como quase tudo por aqui), e segue também a tendência de ter bastantes “vilas” e espaços amplos ao invés de jaulas. Muitos dos animais estavam escondidos devido ao calor, mas foi divertido na mesma. A Carol não estranhou minimamente os animais de maior porte; pelo contrário, era só sorrisos cada vez que a tirávamos do carrinho para ver um bicho novo.
Um aspecto que ainda não tinha comentado por aqui e que me deixa bastante contente, é a quantidade de crianças que se vê pelas ruas. Vemos imensos casais jovens com filhos, e não só com um ou dois, mas com três, com quatro, com cinco, com carrinhos de dois lado a lado/à frente e atrás/em cima e em baixo, com uns pela mão e outros a caminho… é algo que acho que dá bastante ânimo, e que faz falta à sociedade portuguesa, que se encaminha perigosamente para uma sociedade de filho único e tardio.
Finalizando o dia em beleza, estivemos os três esparramados na relva do parque, tendo às tantas uma menina um pouco mais velha que a Carol ficado encantada com ela e se deitado ao seu lado fazendo carícias e dando beijinhos, e ela toda derretida.
Good stuff!
Estou mudando de tema mais uma vez. Ainda pretendo fazer uns ajustes nos próximos dias, por isso não estranhem se virem uns testes pelo meio.
Dando crédito à fonte, vi este tema no blog de desenvolvimento Web do Bruno Scopelliti (boas dicas de AngularJS), e decidi “roubar”. Chama-se Ryu e é da autoria da Auttomatic. Continua simples, e permite que eu me estique um bocado mais nas imagens e vídeos.
Esta mudança marca também a despedida dos anúncios do Google. Em dois anos fiz míseros 19.48€, que nem chegam para levantamento. Preciso arranjar outra maneira de sustentar este vício…
Este sábado foi dia de alugar carro outra vez.
O fim de semana começou com chuva e não prometia nada, mas à tarde fomos abençoados com um belo sol. Já sabem o ditado, se não gostam do clima Irlandês, esperem 5 minutos!
Temos uma boa quantidade de praias por perto, mas desta vez fomos um bocadinho mais a sul, pelo passeio, mais concretamente a Bray, que já pertence a Wicklow. Podíamos ter ido directamente pela auto-estrada M50, mas cometemos o erro de ir pelo centro, onde decorria a Dublin Pride 2013, e levamos cerca de uma hora a mais do que devíamos. Teve a sua graça…
Bray é uma vila muito limpa e simpática, e tem a praia que mais me encantou até agora neztepaiz. Só faltou mesmo o mergulho, ou mais concretamente a coragem para dá-lo no gélido Irish Sea.
Existe uma caminhada bastante recomendada de Bray até à cidade vizinha de Greystones, mas essa vai ter que ficar para quando a Carol crescer mais um bocado!
Tá-se grand em Bray.
Cada vez tenho mais orgulho em ter trazido a minha filha ao mundo.
Cada fase que ela tem passado tem sabido melhor que a anterior. Ela agora interage cada vez mais connosco, ainda que por vezes essa interacção venha sobre a forma de chapadas (de mão aberta ou fechada) ou arranhões. Sabe bem na mesma, mas quando vem com gargalhadas, é o auge do nosso dia.
Passa grandes momentos a comunicar na linguagem dela. Tenta deitar a mão a tudo que consiga (arrancar os óculos do pai é instantâneo), apesar de ter medo dos brinquedos mais elaborados.
Tem comido bastante, não se negando a nenhuma das sopas e vários legumes que vamos introduzindo, e até agora tem se revelado uma criança bastante saudável. Tem aguentado voos, viagens de autocarro, mudanças de clima abruptas e isto tudo sem ter ficado verdadeiramente doente desde que nasceu, tirando umas constipações leves, sem febre.
É grande, é linda, é a melhor coisa que já me aconteceu na vida. Transformou-me a mim, às minhas prioridades, aos meus desejos, tudo isso aponta agora para este pequeno ser, tudo isso agora faz bastante mais sentido e dá muito mais gozo viver.
She’s GRAND!
Já tinha aqui falado do PPS number, sem o qual não se é ninguém na Irlanda, mas vou deixar aqui mais um pormenor em relação a ele, que é bastante simples mas sobre o qual não consegui encontrar nenhuma informação nas internetes.
Graças a todos os deuses, as minhas meninas já estão aqui do meu lado, e como tal fomos tratar desse bendito número para elas. Obviamente elas também não tinham comprovativo de morada no nome delas, e nem podiam pedir carta ao empregador como pedi.
Para a Carolina nem era preciso por ser bebé, mas mesmo para a mamãe a solução foi fácil: tendo eu um contrato de arrendamento, bastou escrever uma cartinha dizendo que ela mora comigo. Ela é minha esposa, mas penso que também funciona para namoradas, amigos e tudo o mais.
Grand!
Este fim de semana alugamos um carrinho para passear e sentir pela primeira vez como era a condução do lado errado da estrada.
Foi melhor do que esperava. Não achei muito difícil, e isto até para mim, que nem em Portugal sou grande condutor. Para a minha amada mulher que até é grande condutora também não foi, apesar de quase ter arrancado um espelho em Malahide.
A maior dificuldade foram as rotundas, em que por duas vezes o meu co-piloto temeu pela vida por eu entrado à bruta, sem confirmar que não vinham carros do lado de onde era realmente suposto eles virem.
O segredo é concentrarmo-nos em manter sempre à esquerda, seguir os outros carros sempre que possível, e rezar. Acho que em pouco tempo o chip do cérebro muda de vez.
Já agora, aluguei na Thriffty, que recomendo. Apesar de ter má fama tem preços bastante bons (um pouco à imagem da minha própria empresa). Não recomendo é o site por onde fiz a reserva, o rentalcars.com (também conhecido como car hire 3000), que impingiu-me um seguro contra todos os riscos que depois nem dava para usar se não fizesse um depósito de 1200€ (!) no balcão. Deu para cancelar por telefone, mas irritou.
Stay on the left!