O meu grande amigo Frederico (que escreve com bastante regularidade e brilhantismo neste premiado blog) veio da Austrália satisfazer um dos meus desejos de requinte. Review em breve.My great friend Fred (who wrotes with regularity and brilliance in this wonderful blog) came from a Land Down Under and cleared an item of my wishlist. Review coming soon.
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Rio
Queria que quando chorasses,
te tornasses um rio,
que jorrasse um brio
da cor dos teus olhos.
E em ti nadando, errante,
seria eu peixe,
Tudo esquecendo, a todo o momento
me apaixonando por ti, a cada instante.
Mordesse eu um anzol,
Ou me esventrasse um urso,
Alterasses teu curso,
E te tornasses sol.
E queimasses-me, inerte,
e queimasses tudo ao redor,
E em chamas, meu corpo
Fosse resgatado pelo teu amor.
Dies Natalis
Hoje presto aqui homenagem a uma pessoa que por vezes se julga esquecida, mas que nunca deixará de ser das pessoas mais importantes da minha vida.
É uma pessoa cheia de defeitos e manias, e que já tomou muitas opções erradas, mas ainda assim teve o dom de conseguir por vezes se substituir no papel de mãe e pai no meu crescimento, por motivos vários.
Completa hoje uma bonita e simétrica idade, que não vou revelar mas que só pode lhe orgulhar, pela discrepância entre o número e a carne.
Ela é inteligente e é linda, e conseguiu a façanha de por no mundo uma pessoa ainda mais linda do que ela.
She’s my sister and I love her.
That’s my woman
No mês passado a Irina deixou para trás 5 anos de Minipreço. Meteu ela própria a carta, instigada um bocado por mim e muito pela desorganização da empresa, falta de adequação às condições físicas (hérnias) dela e falta de consideração pelo seu trabalho. Paralelamente, dedicou-se ao sonho de entrar na faculdade e candidatou-se à Licenciatura em Psicologia, na Universidade Lusíada, de Lisboa.
Temos total consciência de que foi uma jogada arriscada, mas muitas vezes só arriscando é que mudamos para melhor. Mais que isso, o que quer que acontecesse tínhamos e temos um ao outro, e essa é a chave.
Bom, sem mais demora, depois de muito stress por estar parada em casa (mesmo por pouco tempo) e não ver nada acontecendo, ela teve na quinta-feira a notícia de que efectivamente vai ser psicóloga e ter plenos poderes para tratar do maluco que tem em casa, e que vai ter um emprego em part-time passível de conciliar com os estudos, aqui perto de casa.
A haver moral da história, e depois de termos passado ambos um início de ano complicado, não é que se tivermos fé e formos positivos as coisas melhoram; isso ajuda mas não chega. Se corrermos atrás as coisas melhoram, e se não estivermos satisfeitos, temos mesmo que correr atrás. E, last but not least, amar assim ajuda imenso.
Zoolanders
Aproveitando o feriadão, eu e a mulher amada agarramos nos sobrinhos e cumprimos uma visita ao Zoo de Lisboa que já estava prometida há muito tempo.
O objectivo era, além de matar saudades e proporcionar um dia bonito aos putos, ver in loco as tais remodelações que andaram por lá a fazer há relativamente pouco tempo. Não saímos defraudados, pois nota-se um esforço em proporcionar um espaço mais agradável e mais “natural” aos animais, apesar de ainda por lá haver umas quantas jaulas mais deprimentes ou um tanto exíguas.
Bons exemplos são o “templos dos primatas” e o “vale dos tigres” que, mais do que serem amplos e bem bonitos esteticamente, dão a impressão de serem desenhados mais em função dos animais do que do público, além de incluírem também bastante informação didáctica e de iniciativas de consciencialização, de uma forma simples.
Uma nota especial para os animais que andam fora da jaula; como nós, muita gente teve a mesma ideia, e o zoológico estava particularmente cheio. Como nós, muita gente levou farnel para aproveitar o parque de merendas, e o parque estava cheio. Mas não estava cheio de gente a comer, estava cheio de malas. Na típica mentalidade tuga, o pessoal chegou lá de manhã e “reservou” as mesas e foi passear, ao invés de partilhar e ir rodando. Fica pra… qualquer merda.
The Code of Y
Quem me conhece sabe que, além de espectador activo de milhentos desportos, também gosto de meter a minha fé nas apostas, e de quando em vez até amealho uns cobres.
Ao longo dos anos em que o faço, desenvolvi uma espécie de código de conduta desta minha faceta de apostador, que é um bocado de senso comum adaptado à minha pessoa, mas passo a partilhar.
Nunca apostar no clube do coração
Por experiência própria de algumas banhadas que levei do Sporting e da selecção brasileira, apostar com o coração é sempre, sempre má política. Em melhor forma que o nosso clube esteja, estamos sempre a ser tendenciosos, e a determinada altura isso vai se virar contra nós.
Take a break
Apostar é extremamente viciante, quer estejamos a ganhar dinheiro ou não. O que faço é intercalar períodos em que aposto com regularidade, com hiatos de um, dois ou mais meses. É difícil definir o momento certo de fazê-lo, mas eu diria que é ou quando estamos em alta, quando estamos na lama ou… quando pensamos demasiado no assunto.
Não fazer múltiplas com mais de 3 apostas
Até com duas é complicado, mas a ideia é que a regra geral das apostas múltiplas é: há sempre uma que nos lixa o esquema, e quanto mais apostas combinamos, maior é a probabilidade disso acontecer.
Não apostar às cegas
Só devemos apostar sobre realidades que conhecemos ou acompanhamos minimamente. Às vezes é aliciante meter dinheiro no futebol feminino do Uzbequistão ou da conquilha na Guiné Conacri, em apostas ao vivo de jogos que estão quase a acabar e em que o dinheiro parece quase certo… não vale a pena, o lucro na maior parte desses casos é irrisório para se correr o risco de apostarmos às cegas.
Ler e reler e reler e reler os bónus das casas de apostas
Por mais aliciantes que possam parecer à primeira vista, há bónus com regulamentos exasperantes, em que o dinheiro do bónus tem que rodar quatrocentas mil vezes antes de podermos levantá-lo. Muito cuidado com eles.
Só apostar o que podemos apostar
Isto dito assim parece um bocado parvo, mas muitas vezes só pensamos na falta que nos vai fazer aquilo que apostamos… quando o perdemos. E aí entra o desespero e as decisões parvas, e tentar apostar para “compensar”, o que dá sempre barraca. Uma boa táctica é definir um budget e nunca fugir dele.
A Bwin tem as piores odds
Apesar de ser a mais conhecida (em Portugal), a que tem um site mais apelativo e com uma interface mais agradável, regra geral é mesmo a casa com piores odds, e piores aqui é no sentido das menos lucrativas. Há diversos sites que comparam as odds de cada casa, o google é amigo.
E é isso, fiquem bem e joguem muito. 🙂
Há sempre um mas
Este vídeo que anda por aí espalhado em todo o lado é espectacular, bem montado, esgalhado e tudo mais mas… borra a pintura toda ao minuto 5:53. Nunca foi nem nunca será.
There’s only one Ronaldo.
Meio Ano
Diz que uma imagem vale por mil palavras, mas eu vou acrescentar mais algumas à de cima, a minha preferida do evento em causa.
Faz hoje 6 meses desde que fizemos a boda na Quinta do Pavão. Quem lá esteve, sabe que foi de longe o dia mais feliz da minha vida. Estava escrito na testa. Não escrevi aqui nada sobre a festa nem sobre a lua-de-mel, porque pela primeira vez foram acontecimentos e tempos que transcenderam a minha capacidade de síntese, perfeitos exemplos da beleza dos momentos efémeros.
A esses 6 meses somar-se-ão muito em breve 4 anos juntos; com alguns baixos, mas altos altíssimos, incomparáveis com qualquer coisa que já tenha sentido.
Amo essa mulher dos olhos azuis, caraças.
Fica pra pensar
A pedido de muitas famílias, venho por este meio explicar a frase que está no título do blog, que é também a punchline com que encerro muitos dos posts, com uma ou outra adaptação pelo meio.
Sucede que, nos meus ainda não longínquos tempos de faculdades, tive um professor, do qual obviamente não revelarei o nome (nem o sexo) que invariavelmente, a cada dúvida que colocássemos, atirava-nos a resposta “isso fica pra pensar”; assim, a seco e com ar de superioridade. Nunca desarmava, nunca admitia falta de capacidade ou de traquejo, ficava sempre pra pensar, em jeito de aparente desafio.
Até hoje, tudo o que foi dado naquela cadeira ficou pra pensar e, mais do que achar graça ao lema (e acháva-mos imensa, numa de rir para não chorar), percebi que encaixa em toda e qualquer situação. Concordam? Fica pra pensar.A pedido de muitas famílias, venho por este meio explicar a tagline que está no título do blog, que é também a punchline com que encerro muitos dos posts, com uma ou outra adaptação pelo meio.
Sucede que, nos meus ainda não longínquos tempos de faculdades, tive um professor, do qual obviamente não revelarei o nome (nem o sexo) que invariavelmente, a cada dúvida que colocássemos, atirava-nos a resposta “isso fica pra pensar”; assim, a seco e com ar de superioridade. Nunca desarmava, nunca admitia falta de capacidade ou de traquejo, ficava sempre pra pensar, em jeito de aparente desafio.
Até hoje, tudo o que foi dado naquela cadeira ficou pra pensar e, mais do que achar graça ao lema (e acháva-mos imensa, numa de rir para não chorar), percebi que encaixa em toda e qualquer situação. Concordam? Fica pra pensar.
Viatecla
É oficial, vou juntar-me à equipa da Viatecla.
Eu já sabia que ia mudar de rumo, mas não sabia especificamente qual seguiria, e sequer se continuaria em Portugal.
Para já, continuarei, e fá-lo-ei porque mais do que a oferta que me foi feita, agradam-me a postura e a mentalidade da empresa, porque sei que posso ser útil e ao mesmo tempo continuar aprendendo e, ouro sobre azul, porque neste momento a Viatecla encontra-se em expansão e essa expansão inclui a minha terra natal, o que me pode trazer boas perspectivas num futuro próximo.
Em relação à ITDS, não fiz tudo aquilo que gostaria de ter feito na empresa, mas saio plenamente satisfeito com o meu trabalho e acreditando plenamente ter deixado boas sementes, que o futuro ditará se serão semeadas.It’s official, I’m joining the Viatecla team.
I already knew I was going to change my route, just didn’t know to where.
The offer was good, I like the company attitude and, last but not least, they are expanding and that expansion contemplates my beloved Brazil, which may bring me good perspectives in the near future.
Regarding ITDS, although I have not fulfilled everything I wished and planned to, I’m leaving completely satisfied with my work, and believing I left very good seeds. Future will tell if they’ll be grown.