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2013

2013 foi de longe o ano mais marcante da minha vida, e será sempre lembrado com uma tremenda nostalgia.

Começou com o nascimento da Carolina, o que por si só já deixava todos os restantes anos no chão, pedindo arrego.

Prosseguiu com a vinda para a Irlanda, com tudo o que de positivo e de difícil que uma mudança de vida dessas acarreta.

Terminou me fazendo perceber o quanto ainda tenho a aprender e a crescer com a vida, e me levando a agradecer diariamente o muito que já tenho conseguido tirar dela.

Boa sorte em me surpreender, 2014, conto contigo.

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Paternidade, Uncategorized

10 Meses

A Carolina by Sérgio Godinho on Grooveshark
Dez. Os meses vão se sucedendo a um ritmo impressionante, só suplantado agora pelo próprio ritmo dela, em tudo que faz, desde que acorda até que (a custo) adormece.

O gatinhar dela passou de tímido a frenético. Quer estar em todo o lado da casa ao mesmo tempo, ver tudo, explorar cada recanto, cada buraco, com especial queda para os que não deve. Pretere os brinquedos em favor de tudo o que não seja brinquedo e a que consiga deitar a mão. Adora folhear livros, o que espero que se mantenha.

Os único elementos que não acompanham a velocidade dela são os dentes, que teimam em ficar ali chateando sem rebentar. De qualquer forma, não podemos comer nada sem que ela prove, e não consegue provar nada sem gostar.

Já compensava sobremaneira o trabalho que dá, mas arranjou este mês uma arma ainda mais poderosa: o beijo. Nunca pensei que fosse possível ficar tão emocionado com algo tão simples e tão cheio de baba. É algo com poder para fazer desabar os glaciares do Alaska.

Já tem discernimento suficiente para reclamar e não me beijar se estou de barba, me levando a fazê-la com mais frequência. Já sabe portanto manipular o papai. Começa cedo a ser mulher.

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3 Anos

3 anos voaram desde que oficializamos no papel a união das nossas vidas.

Sem ela já não era eu e ainda não éramos três, portanto venham mais três, e pelo menos mais trinta.

E convenhamos: sem ela era muito, mas muito mais difícil aguentar este frio irlandês…

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Porque me calo

Mais de uma pessoa já me perguntou porque é que não escrevo sobre a empresa onde estou no momento, visto ela ser fértil em assuntos interessantes, e muitas vezes polémicos. A resposta é simples: porque não posso. Estou contratualmente proibido.

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Ryu Theme

Estou mudando de tema mais uma vez. Ainda pretendo fazer uns ajustes nos próximos dias, por isso não estranhem se virem uns testes pelo meio.

Dando crédito à fonte, vi este tema no blog de desenvolvimento Web do Bruno Scopelliti (boas dicas de AngularJS), e decidi “roubar”. Chama-se Ryu e é da autoria da Auttomatic. Continua simples, e permite que eu me estique um bocado mais nas imagens e vídeos.

Esta mudança marca também a despedida dos anúncios do Google. Em dois anos fiz míseros 19.48€, que nem chegam para levantamento. Preciso arranjar outra maneira de sustentar este vício…

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O último a sair que feche a porta

Como se ser pai não fosse uma mudança de vida suficientemente grande estou embarcando em outra, já de seguida.

Tive uma oferta bastante boa para vir para fora, mais concretamente para Dublin, na sede da Ryanair. Trocando por miúdos, também eu me torno (duplamente) emigrante.

A vida gosta de nos pôr à prova: procurei algo do género durante bastante tempo, e só apareceu quando eu nem sequer procurava, com uma bebé recém nascida nos braços.

As minhas princesas não estão vindo de imediato comigo, até a mais pequena crescer mais um bocadinho e eu preparar tudo por cá. Essa parte custa muito, na exacta medida do quanto as amo e do quanto delas preciso. Só nós sabemos o quanto.

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2013

calvin_new_year

Começo 2013 como terminei 2012. Esperando.

Queria que o primeiro post do ano fosse dedicado ao nascimento da minha filha, mas por mais que eu lhe diga que já pode vir, quem decide é ela. Olhando para o que esperava de 2012, à primeira vista pode parecer que os objetivos não foram cumpridos na totalidade, principalmente no que diz respeito à “grande viagem”. No entanto, existe maior viagem do que ser pai?

A espera pela Carolina torna tanto 2012 quanto 2013 dois grandes anos da minha vida, faz tudo o resto parecer praticamente irrelevante e permite-me passar otimista pelo período que vivemos. Eu já sou otimista por natureza. Se pesquisarem por aquela palavra de cinco letrinhas começada por C, a mais falada e comentada em todo o Portugal, não a encontrarão neste blog, no ano que passou.

Não trato a p*** pelo nome não apenas porque dela estou farto, mas porque não preciso, pois todos sabem de quem se trata. Todos, neste país, dos 8 aos 80, não passam um dia sem ouvir o seu nome, várias vezes ao dia. Eu não quero falar sobre ela. Não por negá-la, obviamente, mas por já conviver tanto (desde sempre, por sinal) com a dita cuja que não preciso fazer dela o centro da minha existência. Eu quero combatê-la, sim, e aos que com ela lucram também, mas não deixando ela controlar-me, dominar todas as minhas conversas e o meu pensamento, deprimir-me, tirar-me ânimo para lutar.

Dito isto, venha o ano, venha ela, venha o que vier. Estamos aí.

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Feliz Natal

natal2012

Sim, é a minha filha que está ali dentro, no seu palacete.

Na condição de seu actual porta-voz, venho por este meio desejar a todos um excelente Natal!

Que seja um dia em que pensemos apenas no que é realmente necessário e essencial nas nossas vidas.

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