Aquilo que vou contar agora passou-se na segunda-feira, mas foi tal o meu choque que ainda estou com isto na cabeça.
Na segunda saí mais cedo para começar a aproveitar o feriado e o aniversário da mulher amada. Chegado à estação de comboios de Entrecampos, vi-me afligido pela necessidade fisiológica mais comum e corri para uma das casas de banho. Estavam três “cavalheiros” e um urinol vago no meio, mas assim que chego mais perto do mesmo, noto que eles não estavam propriamente a urinar… estavam antes os três a masturbar-se, impávidos e serenos. Um deles fica a olhar para mim, mas continua com o serviço. É claro que dei dois passos atrás e tive que aguentar a bexiga até ao Pragal.
Em conversa com amigos, descobri que é uma coisa absolutamente natural naquela estação. O que leva homens na casa dos trintas e quarentas a irem esgalhar o pessegueiro para uma casa de banho pública, às três horas da tarde, ultrapassa-me completamente, mas que os há, há. Desconhecia este nível de taradice em Portugal, mas sempre aprendendo…
Bom, faltam um mês e pouquíssimos dias para o grande dia, e vou dar aqui conta do que se passa aí na street.
Na semana passada tivemos mais uma vez na quinta do pavão, e escolhemos a ementa, o bolo e a decoração das mesas. O serviço em si ainda não foi prestado, mas até agora estamos muito satisfeitos com o atendimento, disponibilidade e boa-vontade do Sr. Hélder e família, e temos quase a certeza que vai tudo correr bem.
O tema vai ser cidades e locais que fazem parte da nossa história, com uns textos da minha autoria ou citações soltas em cada mesa.
Ontem ligaram-me de uma transportadora a dizer que tinham uma entrega para mim mas não encontravam a minha rua no GPS. Eram os brindes do casamento, que já estão cá por Portugal mas só vão conseguir entregar no sábado. Eles estão relacionados com o post que fiz sobre a Unicef, e mais não digo.
Alianças e fato do noivo servem às mil maravilhas, e na semana que vem a Irina tem a primeira prova do vestido. Eu já pareço um homemzinho.
Fotógrafo não haverá. Ou melhor, não haverá fotógrafo profissional XPTO contratado para o efeito, mas haverá com certeza um fotógrafo mais ou menos amador em cada convidado (bring the fucking cameras). Entre eles estará um fotógrafo especial, munido de uma Kodak Junior II dos anos 50 e uma Praktica Super TL 1000 dos anos 70. E digo mais: funcionam.
Íamos esperar até ao fim para tratar da lua-de-mel e ver se apanhávamos alguma pechincha de última hora, mas como o orçamento também não é muito grande não se justifica. Vamos para Paris. Soa a cliché? Soa, mas não vai deixar de ser espectacular.
Faltam-nos um livro de honra, que eu pensava que fosse facílimo arranjar um moleskine e personalizar, e gravar umas músicas para o pessoal córtir.
A lista de convidados parece ter estabilizado nos 83 convidados, salvo desistências ou aparições de última hora. A propósito, muita gente ainda nos tem perguntado o que oferecer, o que precisamos, se há lista de casamento, etc. Com toda a honestidade do mundo: não precisamos de mais nada senão guito. Dêem-nos GUITO. GUITO!
Bom, faltam um mês e pouquíssimos dias para o grande dia, e vou dar aqui conta do que se passa aí na street.
Na semana passada tivemos mais uma vez na quinta do pavão, e escolhemos a ementa, o bolo e a decoração das mesas. O serviço em si ainda não foi prestado, mas até agora estamos muito satisfeitos com o atendimento, disponibilidade e boa-vontade do Sr. Hélder e família, e temos quase a certeza que vai tudo correr bem.
O tema vai ser cidades e locais que fazem parte da nossa história, com uns textos da minha autoria ou citações soltas em cada mesa.
Ontem ligaram-me de uma transportadora a dizer que tinham uma entrega para mim mas não encontravam a minha rua no GPS. Eram os brindes do casamento, que já estão cá por Portugal mas só vão conseguir entregar no sábado. Eles estão relacionados com o post que fiz sobre a Unicef, e mais não digo.
Alianças e fato do noivo servem às mil maravilhas, e na semana que vem a Irina tem a primeira prova do vestido. Eu já pareço um homemzinho.
Fotógrafo não haverá. Ou melhor, não haverá fotógrafo profissional XPTO contratado para o efeito, mas haverá com certeza um fotógrafo mais ou menos amador em cada convidado (bring the fucking cameras). Entre eles estará um fotógrafo especial, munido de uma Kodak Junior II dos anos 50 e uma Praktica Super TL 1000 dos anos 70. E digo mais: funcionam.
Íamos esperar até ao fim para tratar da lua-de-mel e ver se apanhávamos alguma pechincha de última hora, mas como o orçamento também não é muito grande não se justifica. Vamos para Paris. Soa a cliché? Soa, mas não vai deixar de ser espectacular.
Faltam-nos um livro de honra, que eu pensava que fosse facílimo arranjar um moleskine e personalizar, e gravar umas músicas para o pessoal córtir.
A lista de convidados parece ter estabilizado nos 83 convidados, salvo desistências ou aparições de última hora. A propósito, muita gente ainda nos tem perguntado o que oferecer, o que precisamos, se há lista de casamento, etc. Com toda a honestidade do mundo: não precisamos de mais nada senão guito. Dêem-nos GUITO. GUITO!
Sentimentos ambíguos me assolam quando penso na Câmara de Almada.
Se o concelho sofreu uma evolução brutal desde que vim para cá, e dando de barato que o ritmo não foi nem de perto nem de longe o mesmo em todas as freguesias, há certas coisas que me custam compreender.
Estudei 6 anos na FCT, e antes disso estive nos 3 anos que estive na EPED, já lá ia almoçar. Fui trabalhar para o Madan Parque logo após a sua abertura.
Sempre tive que atravessar o pedaço que liga a actual localização do Madan Parque à porta lateral que dá entrada à FCT. Sem passadeira e com carros a circular dos dois sentidos, o trajecto não é propriamente seguro, de facto. Decidiram fazer uma ponte pedonal a ligar a FCT ao Madan; até aqui tudo bem.
Agora, expliquem-me uma coisa: como é que uma ponte que liga a faculdade ao Madan Parque… não vai dar ao Madan Parque? Ninguém que trabalha no Madan Parque e se desloca à FCT vai dar uso a essa ponte. A ponte beneficia um ou dois alunos que estejam alojados nos prédios que estão virados para a ponte e pouco mais.
A figura acima (em que ainda não existia a dita ponte) ilustra o cenário: os círculos verdes identificam as portas da faculdade e do Madan, e a linha verde o caminho normal. A linha vermelha representa a ponte, que vai dar nas traseiras do edifício de informática, e termina nos prédios da entrada do Monte, não no Madan.
Ainda que possam existir argumentações a favor desta ponte, ou dificuldades de ordem técnica que impedissem que a ponte que liga a FCT ao Madan Parque fosse mesmo dar ao Madan Parque, então… para quê fazer ainda assim a ponte, se ela não cumpre o objectivo a que se destina? Pintar uma passadeira no chão não teria o mesmo efeito e seria muito mais barato? (Nomeadamente mais barato que os 125.366,47 € da execução + os 12.500€ do estudo)
Mesmo que existam respostas às perguntas anteriores, e em relação à ponte ter estado trancada vários meses após a sua conclusão? Tirei a foto acima a um cidadão que experimentava a ponte uns dias após a conclusão da obra, em Janeiro deste ano, e a seguir a isso… trancas nas portas. Porquê vedar um acesso acabado e disponível?
A esta pergunta eu acho que consigo responder: na revista municipal deste mês, é dado imenso destaque às iniciativas da semana verde. Entre elas estão… a inauguração da ponte FCT-Madan Parque, à qual foi dado o pomposo nome de “bicilink”. Impede-se a já de si fraca utilização que a ponte teria durante meses, para fazer uma inauguração de encher chouriços, em mais uma inócua iniciativa da apregoada mobilidade/sustentabilidade/verdura whatever.
Tentei contactar a UNICEF portuguesa a semana passada. Enviei um e-mail há mais de uma semana, para o e-mail geral da sede. Não me responderam. Tentei então enviar o mesmo e-mail para o centro da UNICEF em Lisboa. Também não me responderam.
Contactei então a UNICEF espanhola. Responderam-me em uma hora. Desde então troquei diversos e-mails com a pessoa que me respondeu, e fiquei com o assunto resolvido, em dois dias.
Não vou revelar já o assunto, mas era tanto do meu interesse quanto da Unicef (ou mais). Mesmo que não fosse, fica muito mal a uma associação com uma responsabilidade deste nível. Entretanto a “desculpa” de ser Agosto já se esgotou.
Eu não gosto de falar mal podendo cair no risco de criticar injustamente, mas… é Portugal, ninguém leva a mal.
Dei-me agora conta que fez no passado dia 21 de Agosto um ano desde que arranquei as amígdalas. No ano passado, por esta altura, ainda andava eu em agonia, a comer calippos ao pequeno-almoço, almoço e jantar.
Posso dizer que apesar da recuperação custosa, essa operação mudou completamente a minha vida, para melhor. Apanhei uma constipação ou duas nesses 365 dias que passaram, e isso para alguém que tinha que ir levar injecções de penicilina mês sim/mês sim é, além de uma evolução assombrosa, qualidade de vida.
Os tópicos que dizem respeito às minhas amigdalites e aos caseums ainda são, de longe, os mais populares aqui do blog. É impressionante a quantidade de e-mails que ainda recebo de pessoas que sofrem do mesmo flagelo.
Dia 31 tenho consulta de rotina com o meu otorrino; cada vez que lá vou, parece que vejo Deus à frente.
Final de férias. Amanhã volto ao trabalho. Nem o meu Sporting ter finalmente, a duras penas, conseguido ganhar um jogo (e logo contra o campeão das ilhas!) atenua essa pequena tristeza.
No início do mês me perguntei se Agosto continuava sendo Agosto sem fazer nenhuma viagem, mas foi dos Agostos mais saborosos que já passei, e em casa. A descompressão de um ano escrevendo uma tese e me multiplicando em tarefas e, claro, a nova etapa que precede o casamento.
Nem eu nem a Irina conseguimos dizer com precisão se já estamos nesta casa há um mês: éramos para vir para cá apenas a 31, a anterior inquilina saiu uma semana antes, fomos mudando aos poucos e entretanto também houve a confusão da data entrega da tese pelo meio. Arredondemos. Um mês no novo covil.
Um mês é claramente pouco para avaliar o que quer que seja, mas arrisco-me a dizer que o balanço é muito positivo, sim senhor. Não cozinho tão mal quanto pensava. Dormir ao lado da Irina todos os dias é tão bom quanto pensava. É muito fácil habituar-me a esta vida, tendo esta mulher do meu lado.
Toda a gente nos pergunta dos preparativos do casamento, mas o nosso casamento será de uma simplicidade tal que os preparativos não nos tiram o sono, relaxem. Em breve darei mais novidades, preocupem-se é em confirmar as presenças!
O meu estado de semi-reclusão sofreu uma evolução significativa. Continuo semi-recluso, mas por melhores motivos: férias.
Essas férias são tão mais saborosas quanto foram os feitos que a precederam. A tese está finalmente entregue; fica faltando apresentar ao júri (o que deverá ocorrer lá para Setembro/Outubro). Assim que isso acontecer, publico-a aqui.
Além disso, eu e a Irina já estamos morando juntos. Por enquanto continuamos na Costa, mas mais longe da praia; é positivo, pois significa maior sossego (e obviamente de qualquer ponto da Costa dá para continuar indo no máximo em 10 minutos a pé para a praia).
A princípio, com todos os gastos extras que estas mudanças (e as festas que se aproximam) acarretam, este verão não iremos nem lá para fora lá fora nem lá para fora cá para dentro, mas não deixa de saber bem, ainda mais desfrutando do novo ninho.
E por falar em ninho, a única coisa que nos incomoda até agora na nova casa é um problema columbófilo que temos por baixo da marquise; ainda estou a analisar a maneira mais pacífica de resolvê-lo.. aceitam-se sugestões.
Às vezes nem acredito que finalmente aconteceram essas duas coisas que acabei de descrever.
Ora bem, se eu não tenho blogado mais não é por falta de vontade: assuntos não faltam, o tempo é que é escasso. Devo confessar também que as restantes redes sociais são um enorme apelo à preguiça.
Também fiquei um bocado desiludido com os dons de profeta que eu tentei vislumbrar no post anterior, mas já passou: a Catalunha é campeã do mundo com toda a justiça, e eu não vou deixar de me mudar nem de me “mestrar” por causa disso.
O prazo de entrega da tese é 28 de Julho, e no dia 31 eu e a Irina começamos a fazer as mudanças para o novo ninho de amor. Até lá, salvo esporádicas precárias, vou continuar neste estado de semi-reclusão.
Faltam-me concluir dois capítulos da tese e receber a benção dos orientadores, tudo está a correr bem, e para o apartamento já conseguimos comprar grande parte dos electrodomésticos, mobília e teretetés, sendo que nesta última parte não posso deixar de agradecer o patrocínio proporcionado pela Bwin durante este campeonato do mundo que findou.
Eu ando congeminando uma teoria que me está a consumir.
2010 tem tudo para ser um ano do caraças. Já viram o que era, no ano em que termino o meu mestrado, no ano em que mudo de casa, o Brasil se sagrar campeão mundial pela 6ª vez?
Há vários indícios que suportam essa conjugação de factores. Eu entrei na faculdade há 6 anos. Namoro com a Irina há 3, que é metade de 6. Vai fazer 12 meses que estou a fazer a tese, que é o dobro de 6.
A minha tese é financiada por uma empresa que fica na avenida 5 de Outubro. Essa tese é feita com um colega que é o Neves; Neves ao contrário é Seven (7): o que é que está entre o 5 o 7!?
Sem contar que a Copa começou no mês 6.
Veremos se esta teoria não cai por terra já amanhã. Fica pra pensar.
* Não, eu não vejo aquela série tipo CSI mas com números.
** A imagem das 6 meninas é da responsabilidade do google
*** Cai por terra em relação à copa, os restantes corolários permanecem!
Nos últimos meses, nos (poucos) tempos livres que me sobravam, vinha me dedicando à hercúlea tarefa de digitalizar o arquivo fotográfico cá de casa.
Mais do que digitalizar (que é já de si um pincel enorme), o que deu verdadeiramente um trabalho do caraças foi organizar; quase nada tem legendas, ninguém chega a consensos quanto a datas, grande parte dos visados estão do outro lado do atlântico… porque é que não inventaram as máquinas digitais mais cedo?
Eu só queria tornar público o fruto deste trabalho quando tudo estivesse digitalizado, mas visto que já tenho uma quantidade considerável de fotos, mas outras tantas estão na calha e o tempo é escasso, aqui vai um cheirinho. Aos poucos irá sofrendo as devidas actualizações.