Sem categoria

Preguiça

Eu ia dar a este post o título de procrastinação, mas acho o nome demasiado pretensioso para aquilo que volta e meia me aflige.

Na verdade tenho andado tudo menos preguiçoso, mas vinha adiando a escrita no blog desde que saiu a última versão (3.1) do WordPress, e meti na cabeça que o motivo era não ter saído ainda a respectiva versão do plugin qTranslate, que utilizo desde o início do ano para manter o blog bilingue. Uma desculpa de merda, porque além de não escrever tanto conteúdo em inglês assim, ainda me era possível fazer uso da capacidade de separação entre línguas que o plugin oferece, metendo eu as respectivas tags à mão. De qualquer das formas, a tal versão compatível já saiu e obriguei-me a deixar de ser tangas, porque escrever é das coisas que mais me dá prazer, por mais inócuas que sejam as minhas palavras.

Tenho papado filmes antigos a uma velocidade bem maior do que a minha capacidade (e tempo livre) de escrita me permitem falar sobre eles, mas prometo a mim mesmo que falarei aqui em breve pelo menos sobre Macunaíma, o Pagador de Promessas, Ópera do Malandro e Dona Flor e Seus Dois Maridos. Sim, são todos clássicos brasileiros, estou numa de recordar os velhos tempos em que o extinto canal Brasil da antiga TVCabo fazia as minhas delícias (a par do GNT), me permitindo tomar contacto com Zé do Caixão, Glauber Rocha ou Anselmo Duarte. Hoje em dia não tenho paciência absolutamente nenhuma para a baixaria da Record.

Estou lendo o e-book Poke the Box,do guru do marketing Seth Godin, do qual nunca tinha lido nenhum livro mas de quem tinha bebido algumas dicas no blog e por referência, nomeadamente pelo pessoal do Rework; coisa inédita em minha vida, paguei por esse mesmo e-book, aproveitando a excelente iniciativa dele ter estado disponível por um mísero dólar até à segunda-feira passada. Este homem sabe cenas.

O livro falha sobre inconformismo, capacidade de ter iniciativa e de meter as mãos na massa. Calha bem o tema, numa altura em que enceto esforços para levar a cabo o meu primeiro projecto paralelo verdadeiramente pessoal, aquele que mencionei no último post e do qual espero mostrar os frutos assim que possível.

Tanto quanto posso, também estou fintando o frio e fazendo umas corridas nocturnas para me preparar para a minha primeira mini-maratona da ponte, no dia 20 de Março.

Last, but not least, estou deixando a ITDS, sendo a próxima semana a minha última na empresa, e aquela na qual irei revelar o que farei de seguida. Fica para pensarem!

I was going to call this post “Procrastination”, but that sounds too pretentious to describe this feeling that haunts me now and then.

Actually, I have not been lazy at all, but I was delaying writing here since the release of wordpress last version (3.1), and kept convincing myself that the reason was that the qTranslate plugin (the one I use to keep this blog bilingual) was not compatible with WP 3.1 yet. That was just plain bullshit, since I don’t write that much of English content regularly, and I could even keep using the plugin capabilities, manually adding the tags it requires to divide content. Anyway, the compatible version was just released and I decided to stop bullshitting, since writing is one of my greatest pleasures.

I have been watching old movies non-stop, with a rhythm that makes it impossible to write about them as I wish, but I promise I’ll soon say some words about Macunaíma, o Pagador de Promessas, Ópera do Malandro e Dona Flor e Seus Dois Maridos sonn. Yes, all of them are brazilian classics.

I’m reading marketing guru Seth Godin’s new e-book Poke the Box. I have never read any of his previous books, but regularly catch some tips at his blog and had some indirect references through the Rework folks; for the first time in my life, I actually paid for that e-book, taking advantage of the great opportunity of buying it for a buck, which was possible until last monday. This man know things.

The book talks about nonconformity, taking initiative and having the power of actually doing things. Great theme for the moment I’m living, as I’m struggling to realize my first complete personal project, the one I’ve mentioned in the last post, and from which I expect to see some juice in the near future.

I’m also doing some nightly runnings, trying to be fit for my first Lisbon half-marathon, next 20th March.

Last, but not least, I’m leaving ITDS, the next week being my last at the company, and the one where I’ll reveal what’s up for me next. Stay tuned!

Standard
Sem categoria

Questionário

Seguinte:

Estou a coordenar um projecto que visa recolher informação sobre estudantes que tenham passado alguma temporada fora (Erasmus, programas de intercâmbio, iniciativa própria, etc).

Se conhecerem alguém que esteja ou tenha estado nessa situação, divulguem / reencaminhem / peçam (com carinho) para responder a este pequeno questionário.

Muito obrigado!Here’s the deal:

I am coordinating a project that aims to gather informations from students that have spent some time abroad (Erasmus, fullbright, self-initiative, etc).

If you know somebody that is or has been in that situation, please feel free to forward this brief questionnaire.

Thank you!

Standard
Sem categoria

Vontades

Passou um Janeiro inteiro e não meti aqui nada digno de registo.

Passaram as eleições presidenciais e não tive vontade nenhuma de votar. Tive vontade de escrever sobre a minha falta de vontade de votar, mas ia chover tanto no molhado que fiquei logo sem vontade de escrever sobre a minha falta de vontade.

Deixei também de ter vontade de ser sócio do Sporting, não querendo compactuar com a escumalha que por lá permanecerá a delapidar o clube até vir a mulher da fava rica mas, por menos poder que eu tenha, falta-me vontade para deixar o clube completamente à mercê da vilanagem, por menor impacto que eu tenha. De escrever mais ainda sobre isso, menor vontade tenho.

A vida continua a correr de vento em popa e eu continuo com vontade de torná-la ainda melhor, essa não falha e mais cedo ou mais tarde vão haver novidades. Por agora, além da ITDS ainda tenho dois projectos paralelos na calha. Um deles é uma barba que já tinha vontade de tentar deixar crescer desde que nasci, e do outro falarei na altura devida.

Assim se volta a escrever, sem dizer nada. Sabe bem de vez em quando.

Standard
Sem categoria

Voltei

Bom, ainda não é um regresso efectivo porque a preguiça do primeiro dia do ano não deixa, mas é um começo.

Duas resoluções de início do ano em relação ao blog, que já queria ter feito há mais tempo:

Tornar isto multi-língua. Graças ao plugin qTranslate, já temos português e inglês em cada página e nos posts que o justifiquem, e onde a minha esquizofrenia aguente.

Incluir aqui um mapinha com os lugares por onde já passei. Só me fez é ter mais vontade de viajar. Já tem uns quantos pinos, mas ainda há demasiado espaço por preencher neste mundo.

2010 já era, foi do caralho e 2011 ainda há-de ser melhor.Ok, it’s not an effective comeback yet, but it’s a start.

Two new year’s resolutions regarding this blog:

Multilanguage! Thanks to the qTranslate plugin, from now on we have Portuguese and English versions of every page, and in the posts that make sense to.

I have included here a map of the places I have been. No big deal, just makes me more anxious about exploring the world more!

Goodbye 2010, you were a fucking great year, but 2011 will be even better.

Standard
Sem categoria

Hiato

Ok, estou vivo.

Muita gente acha estranho eu não ter escrito absolutamente nada nos últimos tempos, com este turbilhão de acontecimentos e de emoções a girar à minha volta. Eu também.

Nesta viagem não houve o clássico relato diário de viagem, e nem sequer levei computador: senti necessidade de desintoxicação tecnológica, e soube-me muito, muito bem. Por agora penso que vou me manter assim.

Não há nada de preocupante, estou em topo de forma, tenho visto filmes, lido livros e tudo tem corrido bem mas, se o presente é radiante, o futuro é incerto, e é nele que vou me focar nos próximos tempos.

Fica… vocês sabem.Ok, estou vivo.

Muita gente acha estranho eu não ter escrito absolutamente nada nos últimos tempos, com este turbilhão de acontecimentos e de emoções a girar à minha volta. Eu também.

Nesta viagem não houve o clássico relato diário de viagem, e nem sequer levei computador: senti necessidade de desintoxicação tecnológica, e soube-me muito, muito bem. Por agora penso que vou me manter assim.

Não há nada de preocupante, estou em topo de forma, tenho visto filmes, lido livros e tudo tem corrido bem mas, se o presente é radiante, o futuro é incerto, e é nele que vou me focar nos próximos tempos.

Fica… vocês sabem.

Standard
Sem categoria

“Mestruado”

25 de Outubro é mais uma data histórica deste ano. O dia em que defendi a minha tese de mestrado. Passada a euforia, fica aqui o contentamento. Foi o culminar de um ano de trabalho árduo, por vezes chato, por vezes inglório, mas compensador, sem sombra de dúvida.

Muito provavelmente, foi o dia da minha vida em que estive mais nervoso; até às 15, hora em que entrei na sala e me soltei, não parei um minuto de um lado para o outro. Não valia a pena, porque a apresentação foi feita nas calmas, o júri foi muito positivo e a discussão não foi muito mais que uma conversa agradável. Fui premiado com 18 valores de nota final.

Em relação ao mestrado em si, e caso alguém esteja no dilema de fazê-lo ou não, aconselho, sem dúvida. A licenciatura despachei, o mestrado fiz com prazer. É claro que também pesa a maior maturidade (aos 17 anos não estava minimamente preparado para o que ia enfrentar), mas no mestrado aprendi mais, e principalmente aprendi melhor: assimilei e fiz, e focado no que queria.

Isto tudo mais numa perspectiva de enriquecimento pessoal, porque a nível de remuneração não me parece que faça grande diferença neste momento, pelo menos em Portugal. De qualquer forma, vale a pena.

Vou fazer algumas das revisões sugeridas pelo júri, e logo disponibilizo a dita também aqui.

E pronto, assim de repente, sou Mestre. Esta é que fica mesmo pra pensar…

Standard
Cinemadas, Sem categoria

Machete

Já havia aqui referido a minha predilecção por filmes de merda, e a distinção que faço entre filmes de merda e merdas de filmes.

O Machete é um grande, enorme filme de merda; reitero, é dos melhores filmes de merda que eu tenha visto, e só não adianto muito mais porque sei que há quem vá ler isto e esteja à espera de releases de maior qualidade (ou, vá, a politicamente correcta e ridiculamente tardia estreia em cinema). Tudo na medida certa, ou seja, sem medida, acção e violência gratuita a gosto (ou contragosto), nudez, e muito, muito nonsense.

Com tantos anos inglórios de pequenas participações (e até de prisão), Danny Trejo já merecia um protagonismo destes, incluindo facturar a Jessica Alba, a Michele Rodriguez e a Lindsay Lohan (numa cena digna do ditado “maravilha maravilha…”) no mesmo filme, com uma cara daquelas (já referi o nonsense).

Urgiu agora em mim a necessidade de ver o Expendables, e rever os Desperados. E os filmes de Cheech & Chong, todos!

Standard
Sem categoria

Le Francês

Esta semana comecei um curso de francês no ILNOVA. Esperei passar as duas primeiras aulas para escrever isto, para ver se o entusiasmo era justificado ou se era só tesão do mijo.

Durante os últimos 3/4 anos lectivos da faculdade, sempre que se iniciava um semestre, dizia que era desta que ia me meter num curso de línguas qualquer, mas nunca se proporcionou. Agora estou a trabalhar ali perto da FCSH, o horário era favorável e foi uma das últimas oportunidades de aproveitar o desconto de membro da Universidade Nova (não mais aluno, ainda bolseiro).

Porquê o francês? Eu ainda cheguei a ter um bocadinho de francês na escola básica, mas não aprendi absolutamente nada; parti um bocado por aí, para dar uma segunda oportunidade à língua, mas também pela utilidade. Para tentar ler os poemas do Rimbaud no original, para ouvir Serge Gainsbourg e perceber, e por aí vai. E claro, para arranhar qualquer coisa na lua-de-mel!

Curiosidades aleatórias que aprendi até agora:

  • Na França, as caixas de correio não tem os andares e números das portas, tem o nome das pessoas. Acho que é parvo, tanto pela hipótese de haver pessoas com nomes repetidos quanto pela privacidade. Não sei se é assim em toda a França também, mas foi o que percebi.
  • La mercerie não é mercearia, é retrosaria; l’épicerie é que é mercearia, que vem de épice (especiaria), dado que as mercearias surgiram para vender especiarias.
  • É rude chamar as pessoas só de Madame ou só de Monsieur (fora as saudações). Esse hábito era reservado às prostitutas e aos chulos, no século XVIII.
  • Le Chili não é nada picante, é mesmo o Chile. Quem nasce no Chili é le chilien ou la chilienne.
  • Como visto na frase anterior, tudo, tudo, tudo em francês tem que incluir o artigo (le, la, les). Sempre.

Mais uma língua, mais uma ferramenta.

Standard
Sem categoria

Clube Fashion

Vinha me tornando cliente do Clube Fashion, mas desiludiram-me. Não gosto de fazer publicidade negativa só por fazer, mas no caso fiquei chateado porque até gostava do conceito (pese o falso “elitismo”, muito em voga), e as poucas compras que fiz ainda valeram a pena.

Das três compras que fiz, três atrasaram. Uma delas era uma prenda para a Irina que foi sendo atrasada sucessivamente até somar mais ou menos um mês. À quarta foi de vez: nova encomenda, novo atraso, e não decidi esperar e rezar para que não atrasasse mais. Cancelei a encomenda, pedi a restituição do dinheiro, e disse que podiam remover a minha conta assim que processassem o reembolso, pois não iria mais utilizar o serviço. Compreendo que os atrasos sejam mais da responsabilidade dos diversos fornecedores do que deles, mas podiam no mínimo fazer um esforço para fornecer estimativas realistas aos clientes.

Devolveram e disseram “ok, removemos-lhe da base de dados”, naquele espírito muito português de “temos muitos clientes, não precisamos minimamente de si, você é que perde”. Whatever. Nunca é só um cliente que perdem (palavra puxa palavra) e mesmo que fosse, é um cliente.

Passar bem.

Standard
Sem categoria

Menos de um mês

Ontem começou a verdadeira contagem decrescente para o grande dia. Mandei mail para toda a gente, a repetir muito do que já aqui tinha dito, que o pessoal é distraído.

Aquilo que eu disse que faltava num dos posts anteriores, o livro de honra, já ficou tratado, a muito custo.  Na verdade, não chega a ser um livro de honra, é um bloco d’honra. Esbarramos numa prateleira com moleskines na FNAC, e compramos um moleskine… falso! Na verdade é de uma marca chamada bahamas, e da sua compra posso depreender que os moleskines tão muito overrated: o bahamas foi muito mais barato, é maior e colorido. Levou umas costuras da Irina, um textinho meu e ficou bem engraçado.

A prova do vestido da Irina, que tinha ficado marcada para ontem, foi adiada (sem aviso) para segunda-feira. Deve ser do tempo… assim de cabeça, faltam-me uns sapatos e ir à conservatória entregar assinaturas e fotocópias dos BI’s das testemunhas. Tá quase, quase. Falta só o quase, mas cheira-me que o tempo vai voar..Ontem começou a verdadeira contagem decrescente para o grande dia. Mandei mail para toda a gente, a repetir muito do que já aqui tinha dito, que o pessoal é distraído.

Aquilo que eu disse que faltava num dos posts anteriores, o livro de honra, já ficou tratado, a muito custo.  Na verdade, não chega a ser um livro de honra, é um bloco d’honra. Esbarramos numa prateleira com moleskines na FNAC, e compramos um moleskine… falso! Na verdade é de uma marca chamada bahamas, e da sua compra posso depreender que os moleskines tão muito overrated: o bahamas foi muito mais barato, é maior e colorido. Levou umas costuras da Irina, um textinho meu e ficou bem engraçado.

A prova do vestido da Irina, que tinha ficado marcada para ontem, foi adiada (sem aviso) para segunda-feira. Deve ser do tempo… assim de cabeça, faltam-me uns sapatos e ir à conservatória entregar assinaturas e fotocópias dos BI’s das testemunhas. Tá quase, quase. Falta só o quase, mas cheira-me que o tempo vai voar..

Standard