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Downgrade BD ClearDB no Azure

Este blog (que diga-se de passagem já viveu melhores tempos no que diz respeito a actualizações de conteúdo) está alojado no Azure, associado a uma subscrição MSDN que eu tenho.

Apesar de não pagar nada pelo alojamento em si, utilizar um sistema (WordPress) que necessita de uma base de dados MySQL leva a que tenha que pagar uma mensalidade à Clear DB, que faz um hosting de base de dados integrado com Azure. Na verdade, poderia também configurar eu próprio uma máquina virtual no Azure com uma base de dados MySQL, mas dar-me-ia um bocadinho mais trabalho a mantê-la actualizada.

A ClearDB tem um plano gratuito (Mercury), mas é algo limitado; o plano default associado a web apps do azure é o Titan (3.50$ mensais), que para algo desta dimensão chega perfeitamente, mas em tempos precisei de mais espaço para umas experiências que andei a fazer e subscrevi um plano ainda superior, o Venus (10$ mensais).

Sucede que fazer upgrade de planos é muito simples e eficaz, bastando o clique de um botão, mas a possibilidade de fazer downgrade não é oferecida, de todo. Portanto, a volta que dei para fazê-lo foi a seguinte:

  1. Na área de administração do ClearDB, criei uma base de dados nova, com o plano que queria (titan)
  2. Ainda na área de administração do ClearDB, saquei as credenciais da base de dados que queria remover; é basicamente clicar na base de dados e mudar para a tab “endpoint information”
  3. Com o MySQL Workbench, liguei-me à base de dados que queria remover, fix export do schema e dos dados, liguei-me à nova base de dados, fiz import e está feito. Delete da antiga para fechar.

Depois disto foi conectar ao site e editar o ficheiro wp-config.php para utilizar as credenciais da nova base de dados. Ainda não tive paciência para perceber se consigo remover a antiga base de dados ou editar com os dados da nova no dashboard do Azure, mas não é algo que me chateie muito, ou pelo menos não tanto quanto pagar por algo que não estava a utilizar e cuja alteração é dificultada só para tentar sacar mais algum ao cliente.

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Portuguese only

Provavelmente quase ninguém deve ter reparado ou já não se lembrava, mas este blog estava (meio que) disponível em Inglês também. Não mais.

Eu usava o plugin QTranslate para isso. A nossa relação foi boa enquanto durou, mas mantê-lo funcional com as frequentes atualizações do WordPress é uma chatice.

Como parece que a melhor alternativa (WPML) é paga e por preguiça eu também não traduzia tantos posts quanto isso, adeus multi-língua.

Oportunamente, existe um plugin para remover o plugin Qtranslate. Obviamente que ele pode ser removido pela via normal, mas o problema é que se for uma remoção assim a “seco”, todos os posts que tiverem traduções ficam com as duas línguas misturadas.

De qualquer das formas, não existe língua mais bonita que a portuguesa, mesmo.

 

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WordPress no Azure

Aviso à navegação: em raro momento, o informático vai falar de informática no post que se segue.

Houve uma ligeira e imperceptível mudança aqui no blog: deixei de usar o hosting da Bluehost (do qual nunca tive queixas em 3 anos) e migrei para o Windows Azure. Fi-lo para experimentar finalmente a “nuvem” da Microsoft, mas principalmente porque através da empresa tenho uma subscrição MSDN que me oferece um plaffond mensal no Azure. Regra geral, se dá para poupar, eu poupo.

Para quem também tenha acesso a esta benesse ou tenha dinheiro em abundância e queira fazer o mesmo, um resumido guia:

Há duas maneiras de fazê-lo: montar uma máquina virtual e fazermos nós o setup todo da coisa, ou simplesmente montar um site “pré-fabricado”, que é maneira mais preguiçosa. Como bom preguiçoso, descrevo aqui a segunda.

No vosso portal de gestão do Azure, há um item do menu do lado esquerdo chamado “sites”; chegam aí, carreguem em “new” para adicionar um novo site, escolham a opção “from gallery”, na janela seguinte escolhem “WordPress”; mais uns passos triviais (nome e afins) e já está:

Azure Novo Site

Se estão a fazer o site WordPress de raiz, parabéns, a vossa jornada terminou aqui. Se querem migrar os conteúdos de um site que já tinham, vamos embora:

Há duas componentes que necessitam ser migradas, os ficheiros estáticos que tinham no servidor (os temas, os plugins, os uploads que tenham feito) e a base de dados (galera .br, leia-se arquivos/banco de dados).

Para os ficheiros, vou assumir que sabem sacar de alguma forma (FTP, cliente web, martelo) os ficheiros do vosso antigo servidor. Para espetá-los no Azure, podem ligar-se por FTP à vossa nuvem.

azure_configuration

Destaco na imagem acima o user e o host com o qual se podem ligar. Para a password precisam dar uma voltinha um pouco maior: na interface do dashboard podem exportar o vosso publish profile clicando no botão respetivo, dentro dele pesquisem por userPWD, e lá estará ela, comprida e cintilante.

azure_publish_profile

Para a base de dados, suponho que seja possível ligarmo-nos diretamente ao MySQL no Azure mas ainda não vi nem me interessa por enquanto saber como, portanto cá vai outra solução de preguiçoso: instalar um dos milhentos plugins que nos permitam exportá-la de um lado, importá-la do outro.

Para o efeito usei o Portable phpMyAdmin, que mete uma instância do phpMyAdmin disponível dentro da própria interface do WordPress, com o qual já estou habituado a fazer export/import. Façam o mesmo e sejam felizes.

Por último, se não quiserem usar o domínio padrão azurewebsites.net e tiverem um domínio próprio vosso, precisam atualizar o vosso site para shared, e de seguida configurar o fornecedor do vosso domínio para apontar para o Azure. Podem encontrar instruções detalhadas sobre essa configuração aqui. Para mudar o vosso site para configuração shared, é só irem à opção scale:

Azure Shared

Até agora não tenho mais nenhum comentário a tecer sobre a utilização da coisa a não ser sobre a sua interface de configuração, que é orgásmica. Mas se correr mal, eu aviso.

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Listas

Para tentar ser mais produtivo e manter alguma organização no meio do pequeno caos que é a minha cabeça, tento manter listas para tudo o que tenho/quero fazer, filmes que quero ver, livros que quero ler, por aí vai.

Já fazia isso muito antes de ouvir falar em GTD e outros jargões, pois sempre vi (e até hoje vejo) o meu pai manter listas em folhas A4 na sua mesa de cabeceira.

Acontece que eu recorro aos meios ditos tecnológicos para manter esse hábito, mas parece que há alguma espécie de maldição que paira sobre os serviços que eu escolho. Primeiro foi o Ta-Da list dos 37 signals; depois de meter lá a minha vida toda, saíram de cena. Escolhi o Astrid em seguida, e comunicaram há pouco tempo que foram comprados pela Yahoo e me deram boa noite e um queijo também.

Existem outras zilhentas apps para o efeito, mas agora estou na dúvida se escolho outra ou simplesmente mantenho e centralizo as listas num bloco de notas no Evernote, que não acho tão prático só para esse efeito.

PS: Definitivamente não ao Google Keep, não gosto e nem lhes vou confiar as minhas notas, depois do que fizeram com o Google Reader.

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Rome2Rio em Português

Com muito prazer da minha parte tive a oportunidade de dar um pequena contribuição a um projeto que admiro imenso, o do site rome2rio, que neste momento já está disponível na nossa belíssima língua.

Desfrutem, e tomem a liberdade de indicar-me qualquer tipo de opinião ou reparo que tenham relativamente a esta versão.

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Google Reader Redesign

De há uns anos para cá que não vivo sem o Google Reader, e hoje ficou disponível na minha conta o seu novo design, que segue a linha do que tem sido feito gradualmente com os restantes produtos da empresa.

O design já merecia, e mais uma vez ficou bastante bom, agora… eu não chego a ponto de ser um Sharebro nem nasci no Irão, mas essa história de acabarem com as partilhas e com a possibilidade de seguir pessoal somente no Reader para obrigarem a usar o Google + é ridícula.

Quanto mais me obrigam a usar um serviço, menos vontade tenho de o fazer, ainda mais se tratando de uma rede social. Mas é mais um preço a pagar, ao vender-lhes a alma diariamente…

 

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Hosting e Google Malware

Nos últimos dias estive a mudar o blog de servidor. Antigamente ele morava confortavelmente num servidor da Eye View Design e, com o fim definitivo da empresa (sobre o qual também falarei mais tarde), teve que fazer as malas.

Escolhi a Bluehost como serviço de hosting, sem pensar muito sobre o assunto, dado o preço e as recomendações. Até agora não tenho muito a dizer, instalar e gerir o wordpress pelo control panel deles é automágico, mas mais para a frente logo veremos como corre o relacionamento.

Quem esteve aqui ontem provavelmente deparou-se com um alerta avisando que este site era perigoso e que tinha sido infectado com vírus e malwares e o diabo a oito; passei uns ficheiros do antigo servidor que não devia, de tempos em que ele tinha sido hackado, e o senhor Google meteu-me na lista negra. Já agora, explico como é que se pede ao dito senhor que nos retire da shitlist, que é bastante fácil:

Vamos às Google Webmaster Tools, adicionamos o nossos site (se ainda não o tivermos feito), fazemos o processo de verificação que eles pedem e, assim que clicarmos no site pretendido na página inicial, aparece um aviso vermelhão a dizer que andamos por aí a distribuir malware:

Quando clicamos em More Details, ele diz-nos o que é que se passou e quando é que detectou a situação, e aí temos a possibilidade de pedir uma review, para mostrar que já estamos limpos. Obviamente que só o devemos fazer na certeza de que realmente estamos, mas se não o estivermos também pode ser uma ajuda, pois é mostrado novo relatório com os problemas encontrados.

Have fun.

 

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