Demorei 22 anos da minha vida a tomar contacto com a deliciosa escrita de Millôr Fernandes. Sacrilégio!
Até me sinto envergonhado de escrever qualquer coisa sobre alguém que brinca (literalmente) com a língua portuguesa com tamanha mestria. Assim sendo, desta vez vou copiar feito:
“Encerrados na província, dramaticamente ocupados a polir a nossa albarda, somos literalmente atropelados por Millôr.
Pela inteligência do homem: uma ironia gentil, um pessimismo brando, a tristeza própria de quem ri para não chorar.
E então descobrimos que o português escrito é um pedaço de barro com possibilidades infinitas”.
por João Pereira Coutinho
Estou começando pelas Fábulas Fabulosas, espero devorar tudo o resto nos próximos tempos. Um cheirinho aqui.
Pingback: RIP Millôr » Y.