
A minha filha mais velha é muito fã da Olivia Rodrigo. Este ano ela veio até ao NOS Alive, e eu ia cometendo um vacilo gigantesco -ofereci-lhe bilhetes para esse dia e, por descuido, marquei as nossas férias para Menorca exatamente na mesma data!
Felizmente consegui dar a volta, porque logo a seguir a Lisboa ela seguiu para Madrid, e nós fomos juntos, para compensar a ausência em “casa”.
Ficámos no hotel Vértice Roomspace, que é literalmente na rua do festival, a uns 5-10 minutos da entrada. Mais cómodo para quem vai só para o festival é impossível. O hotel é básico, mas confortável e com um preço bem justo para o que oferece.
Sobre o festival em si: não é um recinto muito grande, o que para mim é uma vantagem – é fácil situarmo-nos e saltitar de um lado para o outro. A zona da restauração é bem servida, variada e com preços menos absurdos do que tenho visto em Portugal.
Sem ser a Olivia, vimos o Finneas, que deu um show simples mas muito bom, e parte dos Glass Animals, que transmitem uma energia incrível também. Dispensámos os 30 Seconds to Mars, porque não simpatizo muito – nem com a música nem com a figura do vocalista.
Agora, sobre a figura principal: ela é, de facto, um poço de talento incrível, especialmente se tivermos em conta que tem só 22 anos. Ela canta (bem), grita (muito bem), toca tudo o que é instrumento, representa, e puxa muito, muito pela legião de fãs que tem – e não é à toa.
O que mais me surpreendeu foi que não eram apenas adolescentes e jovens a cantar de cor e salteado – eram em grande parte as mães (pais também, mas menos) a gritarem em plenos pulmões junto com filhos e filhas, numa comunhão bem comovente. Excelente também o facto de toda a banda ser feminina, e igualmente talentosa.
Pode-se não gostar, pode-se criticar a originalidade, mas o talento da miúda é inegável – é uma força e, até ver, um exemplo incrível para toda uma geração.
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