Vendendo a alma à Google

E pronto, agora também tenho um telemóvel bué inteligente. Com Andróide. Mongolóide. It’s the mothafuckin nigga double G, Vodafone 845.

Este é o quarto telemóvel da minha vida. O primeiro foi no 8º ou 9º ano, um Nokia 3210, que tive até dar o berro, quase a entrar na faculdade. Seguiu-se um Siemens M55 laranja que tinha um toque de SMS de um gato selvagem que fazia furor na FCT (nunca mais encontrei esse toque); foi roubado em Cacilhas, substituído por um igual (portanto aqui só conto um), e também funcionou até dar o berro. O último foi o Nokia n70, que tenho há quase 3 anos e me acompanhou até há dois dias atrás.

O N70 foi o único que não permaneceu até dar o berro: continua aí para as curvas, apenas quase completamente descascado e arranhado, mas além de sentir a necessidade de evolução, este novo bicho sai baratinho com os pontos do clube Viva.

Eu sou completamente google-based, vendo a minha alma a esses gajos. O meu webmail é o gmail, marco tudo o que é data no google calendar, leio as minhas merdas no google reader, mantenho os meus álbuns no picasa, and so on. Nesse aspecto, o Android é espectacular. Mal liguei o telemóvel e inseri os dados da minha conta, ficou tudo sincronizado bonitinho na agenda, nos contactos, etc. Dá-me um jeitão do caraças.

A interface é muito simples, e bonita q.b., mas o teclado de origem é uma merda. Instalei o Swiftkey, que além de melhorzinho tem um sistema de dicionário/aprendizagem engraçado apesar de, para mim, continuar não substituindo um teclado “com teclas”. Tenho para mim que toda a gente que fala muito bem disto está a mentir: um gajo adapta-se, mas nunca há-de ser melhor que sentir as teclas.

A market de apps é viciante, sendo praticamente tudo gratuito. Além de mamar logo as cenas inúteis todas das redes sociais onde estou, ainda não parei de instalar cenas. Umas úteis, outras nem tanto. Como o Shazam, que ouve uma música e descobre qual é. Yeah!

Em relação ao telemóvel em si, é uma agradável surpresa, dado o preço que paguei por ele. É pena não vir com nenhum cartão de memória, mas mais uma vez, pelo preço… De resto, o desempenho do telemóvel num todo parece-me bastante aceitável, com os seus breaks aqui e ali. Noto alguma lentidão na mudança de orientação vertical/horizontal, mas nada que chateie. A resolução do ecrã e da máquina também são fraquitas, mas esta parte já esperava.

Falta esperar que os tarifários de internet no telemóvel em Portugal tornem-se aceitáveis. Ou então fugir para outro país. Fica pra pensar.

Comentários

4 comentários a “Vendendo a alma à Google”

  1. Avatar de Frederico
    Frederico

    Eu sou o próximo

    1. Avatar de Y.
      Y.

      Deves ser deves… já me tinhas dito

  2. Avatar de Tuco
    Tuco

    Esse toque era genial!

    1. Avatar de Y.
      Y.

      Até tocou uma vez num anfiteatro do VII, em pleno teste de LC, com o wally 😀

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