Esta manhã serviu para passear um bocado. Não conhecia ainda Ribeiro Frio, que fica no meio de uma floresta Laurissilva que é património mundial da Unesco e tem um parque aquícola com um viveiro de trutas de todos os tamanhos e feitios. Tive pena de não me embrenhar no meio da floresta e das belas levadas que por lá devem haver, mas hei-de lá ir. Tive pena também de não comer uma daquelas trutas de seguida, mas ainda não tínhamos fome.
Almoçamos em Santana, num restaurante simpático chamado “Os Bragados”, recomendo completamente; não se paga muito e enfardam-nos como a um porco antes da matança: granda pratada de milho cozido e um valente atum à escabeche, ainda tou a arrotar. Para acompanhar, claro, o meu clássico Brisa Maracujá.
A caminho de casa passamos em Machico só para ver as vistas e assentamos para descansar, no caso do meu pai, e para trabalhar um bocado na tese, no meu caso. Por acaso a produtividade aqui nesta calmaria é elevada, curtia que os voos fossem de graça.
À noite, como não podia deixar der ser… ia estar aqui o Sporting e não o iríamos apoiar, que ideia estapafúrdia é essa? Ainda que pobrezinho e em obras, o Estádio dos Barreiros não deixou de me deslumbrar com a sua maravilhosa vista sob a baía do Funchal (que infelizmente vai ser tapada com as novas bancadas). Jogo de merda para não variar um bocado, mas valeu a pena para conhecer os Barreiros e rir um bocado com os adeptos do Marítimo, em particular os do Esquadrão Maritimista e essa curiosa raça que são os xavelhas (naturais de Câmara de Lobos), que não me sinto capaz de descrever com palavras.
Eu estou na costa.