Ora bem, lá fui eu ver uma das minhas histórias favoritas contada por um dos meus realizadores favoritos. Não desgostei, o filme é… giro, mas acho que isto não é propriamente um elogio dadas as expectativas que eu tinha.
Visualmente, o filme é muito bom, mas isso era talvez o mínimo que se podia exigir, dado o gabarito do senhor nesse quesito em particular e o imaginário que tinha à sua disposição.
O que é que eu queria mais? Já nem digo mais darkness, ainda que apreciasse, mas essencialmente mais loucura, mais irreverência da parte dos personagens, mais ousadia na abordagem à história, não há nada que surpreenda realmente. Dou o exemplo do Johny Depp: faz de Mad Hatter, mas pouca madness se vê, o gajo parece mais maníaco-depressivo que outra coisa. A única parte em que tenta extravasar com uma dança manhosa, falha completamente, pelo menos para maiores de 10 anos.
O gato tá fixe, a rainha de copas também, os gémeos podiam ser melhor aproveitados e dos restantes nada a dizer.
Quanto ao 3D, eu dispenso. Ou essa maravilhosa técnica não está afinada para os meus míopes olhinhos, ou a propalada “experiência” que aquilo proporciona ainda é mesmo só para inglês ver: com muitos elementos no ecrã não se percebe a ponta dum corno do que se está a passar.
Quem lê isto há-de pensar que odiei o filme ou assim, mas até gostei, o problema é mesmo esse “até”. Para desanuviar, deixo-vos este remix que algum maluco pôs no youtube. Fica pra fritar.
Ainda bem que foste ver o filme com os teus verdadeiros amigos depois de te cortares mil vezes. Tasse bem…
Ainda bem que foste ver o filme com os teus verdadeiros amigos depois de te cortares mil vezes. Tasse bem…
Adorava ir para o Chapitô com os meus verdadeiros amigos