Etiqueta: comida

  • Indian Grill House

    Eu adoro comer, em geral, e gosto muito de comida indiana, em particular.

    Há um restaurante indiano aqui na Costa, o Indian Grill House. A comida é excelente, desde as entradas às sobremesas, e tem variadíssima oferta (inclusive vegetariana, e boa). É acolhedor, os indianos são muito simpáticos e vemos tudo o que se passa na cozinha. Fazem também sempre descontos no take-away. Até entregas em casa fazem, sub-contratadas (e com preço acrescido) pelo no-menú.

    No entanto, o marketing deles é particularmente pródigo em situações caricatas.

    Entre outras coisas, no ano passado, tinham um cartaz na Rua dos Pescadores a anunciar uma promoção de “partos” por 6€. Agora andam a distribuir o seguinte folheto:

    Quem conhece a Costa percebe logo que, infelizmente, a foto ilustrativa de baixo está mais próxima do Dubai do que deste burgo. Talvez num futuro distante…

    Não deixem de visitá-los!

  • Acarajé

    Acho que é mais ou menos conhecido (e visível) que adoro comer.

    Hoje comi pela primeira vez na vida mais uma coisa gostosa para acrescentar ao rol: Acarajé. Com vatapá. E acho que também tinha Abará pelo meio, que em vez de ser frito é cozido. Tudo cenas da Bahia.

    Para meu desconhecimento, soube também hoje que tudo isso é comida de candomblé, devendo tradicionalmente ser preparada por filho de santo, para servir de oferenda a Xangô, Oxum e tudo o mais. Não sendo eu orixá, não deixei de me lambuzar.

    Sendo que um determinado amigo meu que é um detractor do riquíssimo léxico brasileiro criticou os nomes “acarajé” e “vatapá” por alegadamente não fazerem sentido, wikipedia para cima dele:

    Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.

    Esse herege que leia o resto antes de arder na fogueira.

  • Choco Frrrito

    Este fim-de-semana fui fazer uma coisa que não fazia desde o tempo em que ainda tinha amígdalas: comer choco frito a Setúbal. Era dos poucos desejos que ainda me restava matar.

    Fiquei agradavelmente surpreendido com a minha casa do costume: a Casa Santiago/Rei do Choco Frito foi completamente remodelada, mantendo a qualidade do pitéu e brindando-nos com uma varandinha fechada, livre das moscas e dos pombos debaixo das mesas.

    foto ranhosa com o telemóvel
    foto ranhosa com o telemóvel
    Dose a meio caminho do bucho
    Dose a meio caminho do bucho

    Levamos uma fome do caraças, mas não foi desta que conseguimos enfardar a dose até ao fim. Sobrou um pedaço.

    Recomendo, com toda a força.