A velocidade dela assusta.
Um turbilhão de coisas se passaram à sua volta desde que fez um ano de idade, mas não há nada que se compare à sua própria evolução.
Já não se resume a dizer uma coisa ou outra: ela conversa, tagarela, conta e desconta, inventa, pergunta, contrapõe, argumenta. Aprende sem ensinarmos, ensina-nos sem percebermos.
Entusiasma-se com a mesma facilidade que se aborrece. Tem muitas e variadas preferências e manias, que vão indo e voltando ao sabor do vento. Tudo é festa, tudo é drama. Tem pressa. Tem medos.
Tanto sou pai quanto sou mais um brinquedo, que ela desmonta e esconde no quarto dos bonecos.
Nem sempre é meiga e doce, mas quando quer, tem muito amor para dar. Mesmo que não queira, terá sempre muito amor para receber.