A maior caraterística a salientar da Carolina nesta fase é a imprevisibilidade. Conhecemo-la melhor que ninguém, mas surpreende-nos a todo o momento. Quando achamos que vai se portar mal numa viagem, dorme ou brinca o caminho todo, quando achamos que vai se portar bem, faz o inverso.
Tanto dá-nos um carinho quanto uma porrada (normalmente na ordem inversa, porque já sabe como agradar para “compensar”), tanto parece não estar nem aí para o que estamos dizendo quanto responde ou reproduz por sons ou gestos o que estamos falando.
Ainda não ganhou coragem e equilíbrio para andar sozinha, mas prefere andar pela casa de mão dada do que a gatinhar, para mal das nossas costas.
Continua completamente obcecada com fruta: quando vê morangos ou kiwis à frente, o mundo pára.
Aprende e repete com cada vez mais facilidade as palavras novas que vamos ensinando, e até trisilábicas já arrisca de quando em vez (banana = nanana; já tinha dito que ela era obcecada com fruta?). Para nos chamar, aprendeu a gritar MAMÃ ou DADÁ a plenos pulmões, estejamos a 100 ou a 1 metro.
Já começa a ser difícil entrar com ela nas lojas de brinquedos. Se antes éramos nós que ficávamos deslumbrados, agora ela já aponta, já pede… tem dias em que a primeira coisa que faz quando acorda, ainda antes de abrir os olhos (juro), é apontar na direção do quartinho dos brinquedos.
Continua adorando dançar; se antes era sempre a mesma dança, agora já se sacode mais conforme o ritmo. O mesmo para as fotos, fazendo poses.
Enquanto puder, seguirei sempre dançando com ela.