Um ano e um mês, tem já a minha filha.
No mês passado, na euforia do aniversário saltei o relato da evolução, sempre tremenda.
Tivemos um pequeno susto por essa altura, pois ela evoluiu bem de altura mas não de peso, dos 9 meses para os 12. Os exames mostraram que isso vinha acompanhado de baixo nível de ferro, uma anemia ligeira.
Felizmente isso já é passado e voltou a “enfardar” bem. Tirando isso não teve qualquer outro sintoma, continuando a ser uma bebé activa, esperta e maravilhosa.
De repente e de rompante, passou de zero a seis dentes, o que provavelmente contribuiu para lhe deitar um pouco abaixo. Usa-os para trincar, para ranger (credo filha!) e para nos morder, rindo.
Diz muito mamã, diz ora papá ora dadá ora babá, diz olá, diz nanã para não, abana a cabeça para sim e, pior ou melhor ainda, fá-lo precisamente quando e como quer.
Bate palmas, acena, dança, faz com o indicador que tem um ano, esfrega as mãos quando dizemos que está frio e, e.. estende os bracinhos para o alto em resposta a SPOOOOOORTING! Aprende cada vez mais rápido, com as últimas gracinhas bastou uma repetição.
Finge que conversa e que lê com fluência. Sabe o que é a mão, o pé, a cabeça, os olhinhos e anda obcecada com barrigas.
Continua comendo bem mas já vai deitando fora o que não lhe apetece (maioritariamente, sopa) e, se pudesse, comia fruta o dia inteiro.
Gatinha a uma velocidade furiosa, caminha agarrada às paredes e corre às gargalhadas para os nossos braços, nos seus três ou quatro passos trapalhões.
Tem cada vez mais energia e personalidade, eufemismo para dar cada vez mais trabalho, sinónimo de dar cada vez mais orgulho e vontade de viver.