Nesta peça é a primeira vez que o Gonçalo Waddington além de protagonizar, encena. É também a primeira vez que assistimos a uma peça com ele e não gostamos.
Rosmersholm é considerada uma das obras-primas de Henrik Ibsen, sendo o nome da peça tirado ao local onde ela se desenrola, uma mansão onde habita Rosmer, o antigo pastor da localidade, e Rebecca, que o ajudou a cuidar da casa e da sua mulher antes do seu suicídio. Tudo gira à volta da forma como ambos estão aprisionados ao desejo não consumado (nem referido) que sentem um pelo outro, e ao medo da loucura e da perda da fé.
A história é bastante interessante, mas o texto é maçudo e enfadonho. Não sei se é fiel ou não ao original, mas achei demasiado difícil de mastigar.
Apesar de protagonizada por bons actores, não me transmitiu grande chama (sem contar que todos eles falharam com frequência nas falas), cabendo o melhor e desempenho ao Tiago Rodrigues, que só esteve duas vezes em palco durante uns poucos minutos, mas foi o único que conseguiu despertar o público.
Para piorar, o Teatro Maria Matos está com umas cadeiras (não percebi o motivo nem se são temporárias) indignas de um estádio da terceira divisão, que me deram vontade de ir embora após 15 minutos lá sentado.
Estás a ser muito simpático nas palavras, a peça foi uma grande seca! As cadeiras epa nem comento, terríveis! enfim a proxima vai ser melhor! love you