Uncategorized

Madeira, dia 5

Neste dia, por fim, demo-nos ao trabalho de explorar mais a fundo a capital madeirense.

Marina, Centro, Mercado dos Lavradores etc e tal, e lá nos enfiamos no teleférico, rumo ao Monte. Altitude puxadinha, e de louvar a engenharia que pr’ali vai: não me parece ser muito fácil enfiar aqueles cabos e postes no meio das inacessíveis matas que estão por baixo, mas pode ser só impressão minha.

Eu ia com a ideia fixa de voltar nos carros de cestos, mas cheguei lá acima perdi a vontade. Primeiro, o preço: 25 heróis para andar 2 km. Depois, aquilo não me pareceu meter grande pica. Ao contrário do que constava no meu imaginário, eles não andam ali com uma granda jarda a esgalhar pelas descidas abaixo. Pareceu-me muito devagarinho para merecer o meu investimento.


Haja trabalho pra tanto homem de branco


E lá vai disto, Evaristo

Mais umas voltinhas, Jardim Botânico, e partir que no dia seguinte era acordar às 6 para partir pra ilha de Porto Santo. Quisera a vida ser sempre assim.

Standard
Uncategorized

Madeira, Dia 4

Como o dia não convidava a banhos, fugimos da praia e fomos nos esconder no Curral das Freiras.

O Curral das Freiras é uma pequena vila enfiada no meio de enormes montanhas. É um dos poucos locais da ilha de onde não se avista o mar, estando completamente isolado de tudo o resto. Segundo consta, foi aqui que as freiras se esconderam para fugir às violações, roubos e maus tratos dos malditos corsários franceses que invadiam o Funchal.


Xôr Pirata, nã me leve a virgidade!


No meio do Curral

A caminho do Curral visita-se o imponente miradouro da Eira do Serrado, com 1053 metros de altitude. Té dói!


Google Maps Caseiro


Sem comentários

No regresso, passagem pela Ponta de São Lourenço, que é para podermos dizer que já demos a volta toda à ilha (não é bem verdade, mas é parecido).


Gamito na Ponta de São Lourenço

E depois destas fotos, não preciso dizer mais nada. Fica pra pensar.

Standard
Uncategorized

Madeira, Dia 3

Neste dia acordamos com o firme propósito de conhecer o Porto Moniz e as suas piscinas naturais, apesar de sabermos de antemão que a estrada ia estar cortada no regresso, graças ao Rali. Whatever.

Mais uma vez, uma viagem espectacular. Chegando a Ribeira Brava, vira-se na direcção de São Vicente e entra-se no caminho de Serra de Água, uma freguesia que fica bem “entalada” no sopé de enormes montanhas. A fazer-nos companhia, imensos carros do Rali a dirigirem-se ao seu ponto de partida, cortando a paisagem com os seus estrondosos motores. Dispensável, mas até engraçado.


Piscinas Naturais do Porto Moniz

Estas piscinas, além de belíssimas e deliciosas, cobram à entrada a módica quantia de… 80 cêntimos. Fico maluco com isto. Na Costa é acima dos 5 euros, na Madeira se não é graça (muitas são) é quase. Parece que os Madeirenses não gostam de pagar nada, e se não for assim, não vão. E acho que fazem muito bem.


Eu a meter nojo.

Estando a Serra de Água cortada, o regresso foi feito pelo lado oposto, rumo à típica cidadezinha de Santana. Sucede que este caminho é por uma estrada das antigas, à beira do mar, com estradas estreitíssimas, onde mal cabe um carro mas circula-se nos dois sentidos! Não registamos nenhuma imagem devido à nossa concentração e cagaço, mas foi inesquecível.

Como não podia deixar de ser, a foto nas típicas casotas de Santana, e o desejo de entrar no parque temático, mas ficou tarde com tanta volta e contra-volta e curva e contra-curva. Fica pra próxima.

Standard