Ora bem,
É um facto que é coisa rara blogar alguma coisa ultimamente; outro facto é que é coisa rara eu me dedicar aos prazeres da cinefilia ultimamente. Juntando a sede à vontade de beber, mato dois cajados com uma coelhada só e junto o inútil ao agradável.
O parágrafo anterior é coisa parva, e não tem ponta por onde se lhe pegue. Este filme que vi ontem até que nem é coisa muito parva, e pode eventualmente suscitar imensa ponta, mas assenta sob o mesmo princípio: o da adaptação livre. Gosto de uma boa adaptação livre que se esteja a cagar para os puristas, e esta até nem é má.
exemplo suscitador de ponta, à direita
É uma adaptação divertida quanto baste, tem acção, comédia (nem sempre de bom gosto), gajas boas e gajos bons, estilo (ritchie) e uma bela banda sonora. É entretenimento bem feito, que também é coisa rara nos dias que correm. Ainda não é o tal do great comeback do Ritchie (que também não foi com RocknRolla,) mas cheira bem, não cheira a Madonna. Ficamos à espera.
Não, não tenho vontade nenhuma de ver o Avatar.