25 de Outubro é mais uma data histórica deste ano. O dia em que defendi a minha tese de mestrado. Passada a euforia, fica aqui o contentamento. Foi o culminar de um ano de trabalho árduo, por vezes chato, por vezes inglório, mas compensador, sem sombra de dúvida.
Muito provavelmente, foi o dia da minha vida em que estive mais nervoso; até às 15, hora em que entrei na sala e me soltei, não parei um minuto de um lado para o outro. Não valia a pena, porque a apresentação foi feita nas calmas, o júri foi muito positivo e a discussão não foi muito mais que uma conversa agradável. Fui premiado com 18 valores de nota final.
Em relação ao mestrado em si, e caso alguém esteja no dilema de fazê-lo ou não, aconselho, sem dúvida. A licenciatura despachei, o mestrado fiz com prazer. É claro que também pesa a maior maturidade (aos 17 anos não estava minimamente preparado para o que ia enfrentar), mas no mestrado aprendi mais, e principalmente aprendi melhor: assimilei e fiz, e focado no que queria.
Isto tudo mais numa perspectiva de enriquecimento pessoal, porque a nível de remuneração não me parece que faça grande diferença neste momento, pelo menos em Portugal. De qualquer forma, vale a pena.
Vou fazer algumas das revisões sugeridas pelo júri, e logo disponibilizo a dita também aqui.
E pronto, assim de repente, sou Mestre. Esta é que fica mesmo pra pensar…