Leituras

The Rum Diary

Gosto muito quando tenho a oportunidade de ler um livro antes da sua adaptação cinematográfica, e neste caso isso aconteceu por pouco.

Tinha-o na prateleira há algum tempo, e acelerei a sua leitura assim que notei que The Rum Diary vai estrear no ano que vem, com Johny Depp mais uma vez à cabeça de um filme originário de um livro de Hunter S. Thompson, depois do alucinante Fear and Loathing in Las Vegas.

A história é relativamente simples e, como de costume, em parte baseada na experiência do próprio autor: Paul Kemp, um jornalista freelancer trintão que já percorreu meio-mundo sem conseguir encontrar o seu caminho, aterra em Porto Rico e consegue emprego num jornal de língua inglesa de meia-tigela, constantemente à beira do abismo. Tudo o que se segue são descrições da decadência, imoralidade e loucura que povoam o estilo de vida da ilha (e a mente do autor). O livro tresanda a álcool de uma ponta à outra, sempre narrado num ritmo frenético, tanto cativante e sarcástico quanto perturbador.

Acho estranho que tenha havido tanta relutância da parte do autor em publicar este livro (escrito em 1959, viu a luz do dia em 1998), dada a quantidade de talento (e de loucura) expressa em todas as suas páginas. De notar que só tinha 22 anos quando o escreveu, mas captou com uma grande mestria todo o pessimismo das suas personagens.

Na minha imaginação, este livro dá um grande filme. É de estranhar a ausência de Yeamon no casting listado no IMDB, dado ser uma das suas personagens principais, mas vou esperar para ver. Não conheço o trabalho deste Bruce Robinson, esperemos que não decepcione com este material brilhante nas mãos (ficava mais descansado com o Terry Gilliam a dar continuidade ao Fear and Loathing, mas fica pra pensar).

Gosto muito quando tenho a oportunidade de ler um livro antes da sua adaptação cinematográfica, e neste caso isso aconteceu por pouco.

Tinha-o na prateleira há algum tempo, e acelerei a sua leitura assim que notei que The Rum Diary vai estrear no ano que vem, com Johny Depp mais uma vez à cabeça de um filme originário de um livro de Hunter S. Thompson, depois do alucinante Fear and Loathing in Las Vegas.

A história é relativamente simples e, como de costume, em parte baseada na experiência do próprio autor: Paul Kemp, um jornalista freelancer trintão que já percorreu meio-mundo sem conseguir encontrar o seu caminho, aterra em Porto Rico e consegue emprego num jornal de língua inglesa de meia-tigela, constantemente à beira do abismo. Tudo o que se segue são descrições da decadência, imoralidade e loucura que povoam o estilo de vida da ilha (e a mente do autor). O livro tresanda a álcool de uma ponta à outra, sempre narrado num ritmo frenético, tanto cativante e sarcástico quanto perturbador.

Acho estranho que tenha havido tanta relutância da parte do autor em publicar este livro (escrito em 1959, viu a luz do dia em 1998), dada a quantidade de talento (e de loucura) expressa em todas as suas páginas. De notar que só tinha 22 anos quando o escreveu, mas captou com uma grande mestria todo o pessimismo das suas personagens.

Na minha imaginação, este livro dá um grande filme. É de estranhar a ausência de Yeamon no casting listado no IMDB, dado ser uma das suas personagens principais, mas vou esperar para ver. Não conheço o trabalho deste Bruce Robinson, esperemos que não decepcione com este material brilhante nas mãos (ficava mais descansado com o Terry Gilliam a dar continuidade ao Fear and Loathing, mas fica pra pensar).

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