Como eu tinha dito, chegou a vez dos chineses celebrarem o ano novo. Este ano que entra é o do Tigre, que até é o nosso signo chinês (meu, da Irina e de todo o pessoal de 1986).
Apesar da chuvinha foi um dia de festa, e isso notou-se desde cedo logo à porta de casa, com uma forte batucada e um dragão dançante a parar em tudo o que era loja e restaurante chinês e a cortar um legume que não percebi bem o que era, para dar sorte.
Chinatown estava especialmente representativa da China natal, mas não era por causa dos chineses, era a sobrelotação! Eram algumas dez mil pessoas por quilómetro quadrado. Os chineses em si aproveitavam mais para fazer negócio, vender estalinhos de carnaval, tigres de papel e uns bolinhos fritos.
Estivemos grande parte da tarde em Trafalgal Square a ver os diversos números de variedades dos chineses: danças, lutas, cânticos e stand-up à chinesa (intragável esta parte). Não ficamos a tempo dos fogos de artifício, mas foi bonita a festa, grande ambiente.
Tudo neste dia soou a despedida: quando chegamos à base, estava um irlandês no pub à nossa frente a cantar Loosing my religion, dos REM. Ficou pra pensar.