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Dua Lipa – NOS Alive

Faz mais de um mês que fui com a minha primogénita ver a Dua Lipa ao festival NOS Alive, mas a performance foi tal que ainda está bem fresca na minha memória e é fácil despejar aqui a lembrança.

Faz quase uma década que fiquei fã dela, quando ouvi a música – Be the one. Não digo isto para mandar aquela de – “eu já ouvia quando ainda não era famosa” ou “agora que é hype já não gosto” – muito pelo contrário; quase tudo o que ela lança, por mais “comercial” que seja, transmite-me uma boa energia e faz-me sentir bem.

Energia é a palavra que vem logo à cabeça para descrever o show que ela deu – um verdadeiro show, com quase hora e meia dos seus êxitos mais conhecidos, uma grande (em tamanho e em talento) equipa de bailarinos e bailarinas, interações mais intimistas ou mais frenéticas com o público, numa verdadeira prova de carisma e, principalmente, de talento ao vivo e a cores.

Foi a primeira vez que fomos ao NOS Alive e não desiludiu, tirando o já expectável drama com os acessos, principalmente para a saída. Mas valeu muito a pena!

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Cinemadas

Deadpool & Wolverine

Vi todos os filmes recentes da Marvel, mas nos últimos setenta e cinco, terminei sempre a jurar para mim mesmo que nunca mais ia perder tempo a ver exatamente a mesma fórmula, com outro cheiro.

Isto é completamente diferente, e em boa hora veio demonstrar o que é ser verdadeiramente original, mesmo com as amarras de um grande estúdio por trás.

Confesso que não esperava tanto, e a overdose de conteúdo promocional com que levamos nas redes até o filme estrear deixou-me ainda mais desconfiado, mas os receios acabam ao fim do primeiro minuto de filme – estilo Deadpool de início ao fim, turbinado com os direitos e o dinheiro da Marvel/Disney.

Exagero por todo o lado – sangue, sangue, sangue, politicamente correto pelo ralo abaixo a toda a hora, mais sangue, e, a cereja no topo do bolo, um bando de cameos absolutamente extraordinários, que no meio de tanto non-sense acabam por fazer um sentido incrível, e aquecem o coração de quem teve a adolescência no final dos anos 90 e início dos 00’s.

Todo o filme dá a sensação de que o Deadpool fica por aqui; por mais que fiquemos a salivar por mais, não vejo melhor maneira de fechar este ciclo em apoteose.

Obrigado, Ryan e Hugh.

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