Andanças

Madeira, day 2

Hoje andamos um bocadinho mais pela baixa do Funchal e devo dizer que se não soubesse do temporal, ele passava despercebido. Não quero com isto dizer que a situação foi empolada pela comunicação social nem nada do género, mas sim que houve um esforço do caraças para limpar os estragos rapidamente. Nota-se, no entanto, que os madeirenses estão bastante escaldados com o que aconteceu, basta avistarem uma nuvem cinzenta que seja para surgir um certo nervosismo; só daí já dá para sentir a dimensão da coisa.

Conheci a casa onde o meu pai nasceu (Rua das Mercês, 75, Funchal), acabadinha mas inteira e com uma plaqueta a indicar o ano de construção, 1800 e qualquer coisa, não consegui apontar nem fotografar porque passamos de carro, mas também hei-de lá voltar. Devo confessar que esta viagem está relativamente pobre a nível fotográfico, deve ser por não serem verdadeiramente férias que não estou com esse espírito.

Pelo que vi na Estrada Monumental e os seus hotéis de 4 e 5 estrelas em catadupa, o turismo está a bombar, vi muitos, muitos e muitos bifes a passear as suas brancuras.

Na Ribeira Brava, além de se notarem muitas derrocadas pelo caminho, está uma imensa pilha de entulho junto à praia; ainda assim, aparentemente tudo está normalizado. Câmara de Lobos igual a sempre.

Ah, e mais uma vez, hoje com o almoço fiquei jantado: sopa de trigo, muito bruta, recomendo. Fica pra enfardar.

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3 thoughts on “Madeira, day 2

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